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O lucro líquido da Petrobras ficou em R$ 4,959 bilhões no segundo trimestre de 2014, o que representa queda de 8% em relação aos R$ 5,393 bilhões registrados no trimestre anterior. Em relação ao lucro de R$ 6,201 bilhões, contabilizado em igual período do ano passado, a queda foi ainda maior: 20,6%. Segundo a companhia, a diferença foi consequência do menor resultado financeiro e da maior alíquota efetiva do Imposto de Renda, porque no primeiro trimestre houve o reconhecimento de créditos fiscais.
De janeiro a junho de 2014 o resultado líquido da Petrobras ficou em R$ 10,352 bilhões, o que corresponde à queda de 25% em relação ao primeiro semestre de 2013. De acordo com a companhia, as despesas operacionais como o provisionamento do Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), no valor de R$ 2,376 bilhões, pesou e provocou impacto no resultado. Outros fatores foram maiores baixas de poços secos ou subcomerciais (R$ 1,321 bilhão) e baixa de ativos por devolução de campos (R$ 494 milhões), além de menores ganhos na venda de ativos (R$ 279 milhões) e maiores despesas de vendas (R$ 650 milhões).
Já o lucro bruto de R$ 38,469 bilhões representou crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, causado pelo aumento de 10% no preço médio dos derivados vendidos no Brasil. Principalmente por causa dos reajustes do diesel e da gasolina, ocorridos em 2013.
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A companhia informou ainda que a geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) ajustado atingiu R$ 30,595 bilhões. Esse total é 11% inferior ao obtido nos primeiros seis meses do ano passado, em razão também do provisionamento com o PIDV e maiores baixas de poços secos, subcomerciais e de ativos, além de menores ganhos na venda de ativos e maiores despesas de vendas.
Quanto ao resultado financeiro líquido, embora negativo em R$ 1,114 bilhão no semestre, foi R$ 1,047 bilhão mais favorável do que o obtido em igual período do ano passado, uma vez que os efeitos da variação cambial sobre a dívida em dólar favoreceram o resultado. De acordo com a Petrobras, no primeiro semestre deste ano houve valorização de 6% do real ante o dólar, em comparação com a desvalorização de 8,4% contabilizada de janeiro a junho de 2013.
A produção de petróleo e gás natural liquefeito no Brasil atingiu a média de 1,947 milhão de barris por dia. Isso significa 1,4% a mais que a produção dos primeiros seis meses de 2013, de 1,921 milhão de barris/dia. O aumento foi favorecido pela entrada em operação dos novos sistemas de produção - Papa-Terra, Roncador e Jubarte - e ao aumento da produção nos municípios de Itajaí (SC), Paraty (RJ) e São Paulo. A produção de gás natural no país subiu 3%.
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