Economia

Levy nega descontrole da inflação e diz que BC está "vigilante"

A inflação oficial de maio, divulgada ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, subiu 0,74% em relação a abril e o acumulado nos últimos 12 meses atingiu 8,47%

Publicado em 11/06/2015 às 12:33

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (11) que a inflação não está fora de controle e que o Banco Central está “vigilante” para que governo consiga baixar o índice até o centro da meta, de 4,5%, até 2016. A inflação oficial de maio, divulgada ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,74% em relação a abril e o acumulado nos últimos 12 meses atingiu 8,47% – o maior desde dezembro de 2003.

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“O Banco Central está vigilante e deverá continuar vigilante para que nós possamos trazer a inflação em 2016 para 4,5%”, disse o ministro ao deixar o gabinete da Vice-Presidência da República, no Palácio do Planalto.

Segundo Levy, o controle da inflação é um “trabalho conjunto” e necessário para garantir a estabilidade e a retomada do crescimento. “É muito importante a inflação também estar convergindo para criar confiança na sociedade para aquele plano de R$ 198 bilhões de concessões ir para frente, porque ele requer credibilidade e estabilidade na economia”, disse, referindo-se à segunda etapa do Programa de Investimento em Logística, lançado na última terça-feira (9) pelo governo.

Segundo Levy, o controle da inflação é um “trabalho conjunto” e necessário para garantir a estabilidade e a retomada do crescimento (Foto: Agência Brasil/ Divulgação)

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Mais cedo, na Bélgica, a presidenta Dilma Rousseff também comentou os números do IBGE e disse que a inflação está “atípica” e precisa ser derrubada pelo governo. “A inflação deste ano é uma inflação atípica, ela é fruto de várias correções”, disse, em entrevista antes de retornar ao Brasil após participar da 2º Cúpula entre a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE).

“A inflação é um objetivo que temos de derrubar e derrubar logo. O Brasil não pode conviver com uma taxa alta de inflação. Não pode e não vai”, acrescentou a presidenta.

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