Economia
Terminou nesta sexta-feira, 26, a disputa pela comercialização da parte do petróleo da União nos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero, todos localizados no pré-sal da bacia de Santos
Bacia de Santos / Reprodução
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Terminou nesta sexta-feira, 26, a disputa pela comercialização da parte do petróleo da União nos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero, todos localizados no pré-sal da bacia de Santos. Seis empresas foram habilitadas a participar, mas Equinor, Petrogal e Repsol Sinopec não fizeram lances. A competição ficou entre Petrobras, CNODC Brasil e TotalEnergies.
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O leilão arrecadou R$ 25 bilhões para a União, que entrarão nos cofres dos Tesouro Nacional ao longo dos próximos 3 a 5 anos.
A Petrobras levou os quatro lotes ofertados, somando 55 milhões de barris de petróleo. A maior disputa foi pelo campo de Búzios, com a estatal brasileira oferecendo ágio de R$ 65,00 sobre o preço de referência do leilão, ganhando assim da chinesa CNODC. Mas a área de Mero também teve a participação de três interessadas - Petrobras, CNODC e TotalEnergies. A Petrobras venceu a disputa por Mero ao oferecer um pagamento adicional de R$ 52 sobre o preço de referência do leilão. Sapinhoá teve ágio de R$ 7,35 sobre o preço de referência e Tupi ágio de R$ 3,35.
Os prazos dos contratos variam de 24 a 60 meses, dependendo do ativo.
Ao final,o presidente da PPSA, Eduardo Gerk, lembrou que o terceiro leilão de comercialização de petróleo é só o começo da distribuição de riquezas do pré-sal para a sociedade, já que a produção dos campos sob o regime de Partilha só tende a crescer
"Todos os lotes saíram na primeira etapa do leilão e com ágio, o que é muito positivo. Hoje estamos licitando 55 milhões de barris, mas há muito por vir. Que seja só o começo de muitas conquistas que tenhamos ao longo da década", disse Gerk ao bater o martelo finalizando o certame.
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