Economia

Leilão da Aneel para investimentos em transmissão de energia tem deságio de 12,76%

Foram negociados cinco dos sete lotes projetados para oito estados, além do Distrito Federal

Publicado em 12/07/2013 às 15:08

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O leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atrair novos investidores na expansão da capacidade de distribuição de energia no país, ocorrido hoje (12), na sede da BM&F Bovespa, teve um deságio médio de 12,76% sobre a soma da receita prevista no edital de licitação. O valor total atingiu R$ 78,04 milhões, ante R$ 89,4 milhões do valor da Receita Anual Permitida (RAP) de referência.

A avaliação do diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, é que o resultado foi um sucesso. Segundo explicou, quando há deságio no leilão, o consumidor é beneficiado, porque a tarifa tende a ser menor. “Tivemos um resultado muito positivo”, disse ele.

Foram negociados cinco dos sete lotes projetados para oito estados, além do Distrito Federal. O maior deles é formado de empreendimentos a serem desenvolvidos na Bahia e no Piauí, com RAP sugerida de R$ 31,6 milhões. O resultado teve deságio de 13,46% sobre a receita prevista inicialmente.

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O leilão da Aneel para atrair novos investidores na expansão da capacidade de distribuição de energia no país, teve um deságio médio de 12,76% (Foto: Divulgação)

O vencedor foi o Consórcio Big Energia, formado pelo Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão, Bimetal Energia S.A e Geoenergia Soluções de Sistema de Energia Ltda. O edital prevê o compromisso de o vencedor entregar as obras de linhas de transmissão e subestações em um prazo de 36 meses.

Não tiveram interessados os empreendimentos oferecidos no Acre, no valor de receita de R$ 32,9 milhões, e o previsto para o Rio Grande do Norte, com RAP de R$ 10,6 milhões.

O diretor da Aneel informou que os dois lotes que não despertaram interesse serão reavaliados e colocados novamente em oferta, ainda este ano. Ele disse que a falta de interessados para o lote no Rio Grande do Norte foi uma surpresa. Já em relação ao Acre, atribuiu o problema ao fato de o investimento envolver dificuldades de impacto ambiental.

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