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O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,33% em junho deste ano, resultado superior ao 0,18% de maio. A taxa é ligeiramente inferior ao 0,35% do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.
O avanço da inflação medida pelo IPC-C1 foi causado por taxas mais altas em cinco dos oito grupos de despesas. A maior alta foi observada no grupo transportes, que passou de uma deflação (queda de preços) de 1,02% em maio para uma inflação de 0,88% em junho. A tarifa do ônibus urbano foi a que mais contribuiu, ao passar de uma deflação de 1,69% para uma inflação de 1,53% no período.
Outros grupos que registraram alta no índice de inflação foram habitação (que passou de 0,29% em maio para 0,67% em junho), comunicação (de -0,16% para 0,29%), despesas diversas (de 0,17% para 0,29%) e educação, leitura e recreação (de 0,12% para 0,31%).
Por outro lado, três grupos de despesas tiveram queda no IPC-C1, com destaque para os alimentos, que passaram de uma inflação de 0,26% em maio para uma queda de preços de 0,22% em junho. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IPC-C1 registra alta de 3,03% e, nos últimos 12 meses, de 6,43%.
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