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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em fevereiro alcançou 1,22%, resultado próximo do de de janeiro (1,24%). Considerando os dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,48%, acima do percentual de 1,24%, registrado em igual período do ano passado. O IPCA, índice oficial de inflação usado pelo governo, serve de referência para o plano de metas fixado pelo Banco Central.
O IPCA mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, independentemente da fonte de rendimentos. O IPCA é usado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país e serve como referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida.
Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE), indicam que, nos últimos 12 meses, a taxa chegou a 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%. Em fevereiro de 2014, o IPCA ficou em 0,69%.
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No mês, o destaque individual foi a gasolina, cujos preços subiram 8,42%. Refletindo aumento nas alíquotas do PIS/Cofins, que entrou em vigor em 1º de fevereiro, a gasolina exerceu impacto de 0,31 ponto percentual no IPCA do mês, sendo responsável, sozinha, por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Sob essa pressão, os gastos com transportes subiram 2,20%, grupo que apresentou o mais elevado impacto no mês: 0,41 pontos percetuais.
Ainda no grupo transportes, houve aumento também nas alíquotas do PIS/Cofins para o óleo diesel, que apresentou alta de 5,32%. Já os preços do etanol subiram 7,19%. Além dos combustíveis (7,95%), outros gastos importantes com transportes tiveram aumento: trem (3,10%), automóvel novo (2,88%), ônibus urbano (2,73%), metrô (2,67%), ônibus intermunicipal (1,68%), táxi (1,21%) e conserto de automóvel (1,20%).