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Depois de ficar estável, em maio, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve alta de 0,75%, em junho, acumulando alta de 1,74% desde janeiro e 6,31%, em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, a taxa tinha variado em 0,66%. Entre as pressões inflacionárias o destaque é a mão de obra na construção civil, que ficou 3,24% mais cara ante um aumento anterior de 1,88%.
O cálculo - feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) - mostra que os preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência indicam elevação nos três componentes do IGP-M.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) a variação chegou a 0,68% ante -0,30%. Esse resultado reflete a alta em alimentos processados de 0,27% para 0,50%, além da elevação de bens para a manufatura de -0,09% para 1,18% e de matérias-primas brutas que subiu de -0,77% para 1,23%.
Os itens que mais influenciaram são: a soja em grão, que saltou de 3,11% para 11,38%; o milho em grão em movimento de recuperação de preço, saindo de uma queda na média de -7,96% para -1,39% e aves que também apresentou recuo menos acentuado de 4,05% ante -10,54%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve pequena alta, passando de 0,33% para 0,39%, com reflexo de reajustes ocorridos em três dos oito grupos pesquisados: transportes com alta de 0,30% ante -0,12%; educação, leitura e recreação com 0,24% ante 0,05% e comunicação com 0,20% ante -0,08%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 1,24% para 1,96% sob o peso, principalmente, da mão de obra com variação de 3,24% ante 1,88%. No acumulado do ano, o custo da mão de obra já aumentou 8,03% e, em 12 meses, 10,08%. No subcomponente materiais, equipamentos e serviços, houve elevação de apenas 0,58% ante 0,56%.
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