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A inflação percebida pelos idosos encerrou o primeiro trimestre de 2014 com alta de 2,30%, acima da taxa de 2,10% apurada no quarto trimestre de 2013. É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) anunciado nesta sexta-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o IPC-3i subiu 5,96%.
O resultado do IPC-3i no primeiro trimestre ficou abaixo, no mesmo período, do Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias. O IPC-BR subiu 2,51% entre janeiro e março. Em 12 meses, a inflação da terceira idade também ficou abaixo da média dos consumidores, que avançou 6,09%.
A principal contribuição para a aceleração do IPC-3i no primeiro trimestre partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 1,75% para 2,13%, com destaque para empregados domésticos (0,41% para 4,92%)
Contribuíram também os grupos Alimentação (3,56% para 4,31%), Educação, Leitura e Recreação (2,51% para 3,69%) e Despesas Diversas (1,61% para 3,60%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens hortaliças e legumes (12,77% para 30,42%), cursos formais (0,00% para 8,15%) e cigarros (2,78% para 8,05%), respectivamente.
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Em contrapartida, desaceleraram na apuração trimestral os grupos Vestuário (2,31% para 0,71%), Transportes (1,95% para 1,59%), Comunicação (0,91% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,49% para 1,37%). Nestas classes de despesa contribuíram itens como roupas (2,50% para 0,52%), tarifa de táxi (9,12% para -3,38%), tarifa de telefone móvel (2,44% para 0,48%) e medicamentos em geral (0,40% para -0,07%), nesta ordem.
O IPC-3i representa o cenário de preços sentido em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos.
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