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A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou uma taxa de 6,75% em 12 meses, a maior taxa desde outubro de 2011, quando o IPCA acumulou índice de 6,97%.
O IPCA, calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi idealizado para mostrar os preços no comércio para o público final. É considerado o índice oficial de inflação do país.
A taxa de 6,75% está acima do teto da meta de inflação, estipulada pelo governo federal, que é de 6,5%. Os principais responsáveis por essa taxa acumulada foram os alimentos, com uma inflação de 8,21%. Entre os itens que contribuíram para a alta dos alimentos está a refeição fora de casa, que ficou 10,29% mais cara no acumulado de 12 meses.
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"[Há] uma questão de demanda: as pessoas estão cada vez mais comendo fora. Os alimentos estão mais caros, mas os estabelecimentos que vendem essa refeição também sentem o aumento do custo do aluguel, da energia elétrica, dos salários que vem subindo mais. [Não há] muito limite para aumentos que venham a acontecer", disse a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
O grupo de despesa habitação, com taxa de 8,7%, também teve uma contribuição relevante para a taxa.
O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, envolvendo estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Os preços obtidos são os efetivamente cobrados ao consumidor, para pagamento à vista.
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