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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou, em julho, alta de 0,26%. Em junho, a alta foi 0,75% e, em julho de 2012, 1,34%. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, a taxa ficou em 2,01% e, em 12 meses, 5,18%. Esta última variação serve de base de cálculo para a renovação da maioria dos contratos de aluguel. Em junho, o índice acumulado alcançou 6,31%.
A apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que entre os dias 21 de junho e 20 de julho ocorreram quedas de preços nos três componentes do IGP-M.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que reflete as cotações no setor atacadista, houve alta média de 0,3%, abaixo da variação registrada em junho, de 0,68%. Entre os motivos está o recuo de 0,58% no subcomponente bens finais, com destaque para os alimentos in natura que caíram 6,64% ante uma variação negativa, em junho, de 1,39%.
Algumas commodities - bens agrícolas e minerais com cotação no mercado internacional - também apresentaram reduções de preços ou diminuição na velocidade de alta, provocando impacto sobre o resultado geral do IGP-M. A soja em grão estava cotada com valores 4,92% mais altos do que em junho, período em que a taxa tinha subido mais, 11,38%. Já o minério de ferro teve queda de 4,32% diante de uma alta de 0,34% em junho e o milho em grão, recuo de 2,96% diante de uma diminuição de 1,39% em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu em 0,07% ante um aumento de 0,39% no mês anterior , resultado puxado, principalmente, pelos alimentos com variação negativa de 0,48% ante uma alta de 0,23%. Entre os itens, ocorreram recuos de preços do tomate (de -6,15% para -29,96%); mamão papaya (de 20,75% para -26,81%) e cenoura (de -18,86% para -17,41%).
No terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve elevação de 0,73%, taxa menor que na apuração passada quando havia subido 1,96%. A principal contribuição para esse decréscimo foi constatada em mão de obra, com alta de 1,05% ante 3,24%.
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