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A baixa disposição dos consumidores em acumular dívidas tem levado a uma redução da inadimplência nos últimos meses. Em setembro, o recuo foi de 0,8% na comparação com agosto, quando houve retração de 0,2% sobre julho. Por outro lado, a recessão econômica, a inflação próxima ao teto da meta e o encarecimento do crédito levaram a um aumento expressivo da quantidade de pessoas com dívidas atrasadas na comparação com 2013. A alta da inadimplência foi de 19,6% em setembro ante igual mês de 2013. Este é o cenário traçado pelos economistas da Serasa Experian com base no Indicador de Inadimplência do Consumidor de setembro.
Entre os movimentos que contribuíram para a queda de 0,8% na margem, a Serasa destaca a diminuição de 3,1% na quantidade de dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo. Por outro lado, houve alta de 0,8% nas dívidas com os bancos e de 16,7% no número de títulos protestados. A quantidade de cheques sem fundos teve leve aumento, de 0,4%.
Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas com os bancos caiu 4,8% no acumulado dos nove meses de 2014 sobre mesmo período de 2013, para R$ 1.265,75. Já o valor das dívidas não bancárias subiu 15,1%, para R$ 363,46; dos cheques sem fundos cresceu 5,3%, para R$ 1.729,98; e dos títulos protestados aumentou 4,4%, para R$ 1.443,92.
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