Economia

Inadimplência das empresas registra alta de 6,6%, mostra Serasa

No acumulado deste ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice teve elevação de 12,9%

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/08/2015 às 15:04

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A inadimplência das empresas teve crescimento de 6,6% em julho, na comparação com junho, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação com julho de 2014, o índice teve elevação de 12,6%.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

No acumulado deste ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice teve elevação de 12,9%. Este foi o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando foi observado aumento de 15,2%.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Bolsa cai com atividade econômica fraca e dúvida sobre China; dólar sobe

• Novos aluguéis residenciais ficam 1,8% mais baratos em São Paulo

• Emprego na indústria recua 1% em junho

Os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice no mês, com crescimento de 14,2%. As dívidas não bancárias, como de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral, prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, subiram 4,2%. Os cheques sem fundos, 11,9%. A inadimplência com os bancos teve queda de 1,9%.

O valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% de janeiro a julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias apresentaram alta de 8,5% e 0,5%, respectivamente. O valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,6%.

Continua depois da publicidade

Segundo os economistas da Serasa Experian, a recessão econômica vem afetando negativamente a geração de caixa das empresas e o encarecimento do crédito pelas sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando as despesas financeiras e prejudicado a saúde financeira das empresas brasileiras.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software