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A Bovespa não conseguiu sustentar os ganhos que a aproximaram dos 50 mil pontos mais cedo e, após uma tarde bastante volátil, voltou a terminar em baixa nesta quinta-feira, 18. Petrobras, que superou 7% de ganhos no ápice do dia, e bancos foram responsáveis por tirar o índice do positivo e levá-lo para baixo.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,45%, aos 48.495,70 pontos. Na mínima, registrou 48.296 pontos (-0,86%) e, na máxima, 49.565 pontos (+1,75%). No mês, acumula perda de 11,38% e, no ano, de 5,85%. O giro financeiro totalizou R$ 6,011 bilhões.
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Profissionais das mesas comentaram que o noticiário esvaziou e muitos investidores se desfizeram de operações realizadas mais cedo. Daí os ganhos se tornaram perdas.
No caso da Petrobras, os papéis tiveram uma forte alta em meio a novas especulações sobre substitutos para Graça Foster na presidência da estatal. Nada é concreto e passa apenas pela vontade do mercado. Dessa forma, os ganhos também evaporaram e a ação ON caiu 0,22% e a PN, 2,07%.
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No âmbito da Operação Lava Jato, registro para a notícia de que a Standard & Poor's rebaixou os ratings em escala global das companhias Queiroz Galvão e Sete Brasil para BB de BB+. A S&P também revisou o rating de crédito corporativo da Odebrecht Óleo e Gás (OOG) para BB+ de BBB- e o perfil de crédito individual da companhia para bb de bb+, devido ao apoio potencial do grupo Odebrecht. As perspectivas sobre todos os ratings são estáveis. Todas essas empresas são ligadas à Petrobras.
No exterior, depois de operar em alta pela manhã, o petróleo virou e caía 3,46% no finalzinho da tarde, a US$ 54,46 no contrato para janeiro negociado na Nymex, o que ajudou a puxar Petrobras para baixo.
Gerdau PN subiu 1,89%, depois que o Bank of America Merrill Lynch (Bofa) elevou a recomendação da companhia para compra, por considerar que o preço atual da ação está desconectado dos seus fundamentos. Metalúrgica Gerdau PN avançou 2,44%, mas Usiminas PNA recuou 5,61% - a maior baixa do índice - e CSN ON perdeu 4,17%.
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No setor financeiro, Bradesco PN teve baixa de 0,60%, Itaú Unibanco PN, de 0,75%, Santander unit, de 0,61%, mas Banco do Brasil ON teve elevação de 0,52%.
Sabesp ON teve valorização de 3,08%. Nesta tarde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou que o governo cobrará uma "tarifa de contingência" aos clientes da Sabesp que aumentarem o consumo de água, a partir de 1º de janeiro.
No exterior, as bolsas europeias fecharam com alta firme com indicadores bons da Alemanha e do Reino Unido e as norte-americanas também se encaminham para terminar no azul, após o Fomc. O mercado gostou do resultado do encontro de política monetária, encerrado ontem, com um comunicado mais "dovish", já que o Fed disse que será paciente sobre o processo de aumento dos juros nos Estados Unidos. O Dow Jones subia, às 17h19, 1,70%, o S&P 500 avançava 1,68% e o Nasdaq, 1,87%.
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Dólar - O dólar terminou o dia em queda pela segunda sessão consecutiva, ajudado pelo alívio das tensões no exterior e por um movimento de realização de lucros que se seguiu à alta acentuada da moeda recentemente. No fim da sessão, o dólar à vista caiu 1,78%, a R$ 2,6540. Perto das 16h30 desta quinta-feira, o volume de negócios totalizava US$ 1,934 bilhão, sendo US$ 1,880 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para janeiro caía 2,33%, a R$ 2,6600.
Taxas de juros - A baixa do dólar ante o real favoreceu o recuo das taxas de juros futuros, que registraram uma negociação mais calma em meio à agenda doméstica fraca de indicadores. O DI para janeiro de 2016 (225.750 contratos) tinha taxa de 12,91%, na mínima, de 12,92% no ajuste desta quarta-feira. O DI para janeiro de 2017 (199.930 contratos), o mais negociado, tinha taxa de 12,94%, de 13,01% no ajuste da véspera.