Economia

FMI: alta do petróleo pode impactar economia global

O FMI sempre incentivou a política de estímulo monetária nos EUA e na Europa, mas também tem alertado repetidamente que as reformas para a regulação financeira ficaram para trás

Publicado em 19/06/2014 às 15:08

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) está observando a situação no Iraque e o impacto nos preços do petróleo, uma vez que um forte aumento duradouro dos preços da commodity teria implicações na economia global, disse um porta-voz do FMI nesta quinta-feira.

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"É algo que obviamente estamos olhando", disse o diretor de Comunicação do FMI, Gerry Rice. "A situação está evoluindo rapidamente. Neste ponto, é difícil avaliar o impacto. Obviamente, se houve um impacto profundo e duradouro, teria efeito sobre a economia global." A equipe de análise do FMI terá uma avaliação mais detalhada no final de julho, na atualização trimestral do Relatório de Perspectivas Globais.

Respondendo a perguntas sobre assessoria política aos Estados Unidos, para manter uma política monetária no lugar, e como isso poderia aumentar os riscos de estabilidade financeira, Rice disse que "é uma questão de equilíbrio e uma questão de tempo". "Precisamos olhar para como as coisas se desenvolvem. Em última instância, uma questão para o Fed e uma prerrogativa deles".

Na segunda-feira, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, alertou que um ambiente de taxa de juros muito baixa significa que os riscos relacionados à estabilidade financeira ainda não desapareceram, mas se acumularam.

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"A conjectura atual de volatilidade do mercado muito baixa cria também a possibilidade de uma mudança abrupta nos mercados financeiros", disse Lagarde, acrescentando que os reguladores devem acompanhar de perto os intermediários não bancários. "Recomendamos a supervisão conscienciosa e uma atitude pró ativa".

O FMI sempre incentivou a política de estímulo monetária nos EUA e na Europa, mas também tem alertado repetidamente que as reformas para a regulação financeira ficaram para trás, agora que o estágio urgente da crise já passou.


(Foto: Divulgação)

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