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Usar o transporte particular para subsidiar a tarifa de transporte público vai melhorar a sensação de bem-estar da maioria da população de São Paulo e causar um pequeno efeito deflacionário no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mostra estudo apresentado nesta terça-feira pelo chefe do centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Samuel Abreu Pessoa.
Se houver aumento de R$ 0,50 por litro na gasolina, por exemplo, o subsídio para ônibus na capital paulista poderia subir para R$ 1,20. O estudo não está finalizado, de acordo com Pessoa. Numa conta básica, caso a passagem de ônibus estivesse fixada em R$ 3 e fosse abatido totalmente o valor do subsídio, de R$ 1,20, o preço da tarifa poderia baixar para R$ 1,80. Além disso, aumentar a tributação da gasolina para proporcionar maior subsídio provocaria um impacto deflacionário no IPCA, de 0,026 ponto porcentual e melhoraria a sensação de bem-estar de 78% da população.