Economia

Endividamento das famílias paulistas cai ao menor nível dos últimos dois anos

De acordo com a Fecomercio-SP, 467 mil famílias estavam com algum tipo de conta em atraso em agosto

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/09/2014 às 15:24

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No período de um ano, entre agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano, a proporção de famílias com pagamento de dívidas em atraso, no estado de São Paulo caiu de 17,4% para 13%, no menor nível desde outubro do ano passado, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Na comparação com julho, houve recuo de 0,5 ponto percentual.

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De acordo com a Fecomercio-SP, 467 mil famílias estavam com algum tipo de conta em atraso em agosto. O número foi calculado por amostragem e teve por base entrevistas com 2,2 mil consumidores da cidade de São Paulo.

O endividamento caiu 0,7 ponto porcentual, para 49,4% em comparação ao mês anterior e 3,2 pontos percentuais sobre agosto do ano passado (52,6%). Em nota técnica, a entidade atribuiu essa queda a um comportamento mais cauteloso na contratação de novas linhas de crédito diante da” alta dos juros ao consumidor, elevação da inflação e menor crescimento da renda”.

O endividamento caiu 0,7 ponto porcentual, para 49,4% em comparação ao mês anterior (Foto: Arquivo/DL)

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O uso do cartão de crédito caiu em três pontos percentuais, sendo a opção escolhida por 66,2% dos consumidores. Ante 69,2% em julho. Na sequência surgem os financiamentos de carro (19,8%); pagamentos com carnê (17,1%); o crédito pessoal (13,5%); financiamento de casa (12,6%); uso do cheque especial (7,2%) e crédito consignado (3,9%).

Um total de 48,1% dos inadimplentes está há mais de 90 dias com atraso; 25,4% estão com algum tipo de dívida atrasada entre 30 e 90 dias; e 23% deixaram de pagar em dia há pelo menos um mês.

Na sondagem, porém, sobre a condição de quitar os débitos de forma integral ou parcial, foi constatada redução de 24%. Em torno de 187 mil famílias declararam não ter o dinheiro necessário ante 246 mil em agosto de 2013.

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