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A economia brasileira ficou estagnada em 2014 e atingiu o pior nível em cinco anos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). No último mês do ano passado, com ajuste sazonal, houve queda de 0,2% na atividade - taxa que foi a mesma registrada em novembro. Do lado da oferta, a indústria foi a que mais contribuiu para o desempenho desfavorável da economia em 2014. Já do ponto de vista da demanda, houve forte declínio dos investimentos e perda de fôlego do consumo das famílias, que fechou no menor patamar em 11 anos.
"Com este resultado (dezembro), o crescimento da atividade econômica foi nulo em 2014, sendo este o pior resultado desde 2009 quando, em função dos impactos da crise financeira internacional, a economia brasileira registrou retração de 0,3%" destaca nota da Serasa.
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O aperto monetário, a alta do dólar, aceleração da inflação e a queda dos índices de confiança dos consumidores e empresários em relação à economia pesaram de forma negativa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, conforme os economistas da instituição. "Sem contar a perda de dinamismo acarretada pela realização da Copa do Mundo no meio do ano", afirmam.
De acordo com a Serasa, a indústria foi o grande destaque negativo da atividade econômica em 2014, ao apresentar contração de 1,9%. Já o setor de serviços e agropecuário registraram crescimento no ano passado. O primeiro fechou o período no azul, porém a alta foi de apenas 0,8%. Já a agropecuária cresceu o dobro de serviços, com expansão de 1,6%. Influenciada pela safra recorde de grãos produzida no ano passado.
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Já do lado da demanda, a Serasa mostra que a economia brasileira foi prejudicada principalmente pelos investimentos, que caíram 8 3% em 2014 ante 2013. O motivo, segundo os economistas da instituição, foi reflexo da perda da confiança dos agentes econômicos em relação ao cenário prospectivo da economia. Além disso, o setor externo também não ajudou a atividade ao longo do ano passado. "As exportações de bens e serviços recuaram 1,3% e as importações caíram 1,2%", avalia a Serasa.
Na contramão do setor externo, o consumo das famílias acumulou alta de 0,9% no ano passado. A despeito desse desempenho, os economistas da instituições ponderam que foi o dado mais fraco em 11 anos, superando apenas o tombo de -0,8% de 2003. "Por fim, o consumo do governo registrou elevação de 1,5% no ano passado", concluem.