Economia
A inadimplência das famílias está menor e não há indicação de aumento. Em agosto, a inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) das famílias, em relação ao julho, ficou estável em 6,6%
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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse hoje (29) que é pouco provável que se observe nova rodada de aumento do endividamento das famílias, no mesmo nível dos últimos anos.
De acordo com dados do BC, em julho a dívida total das famílias equivalia a 46% da renda acumulada nos últimos 12 meses. Conforme o diretor, em 2005 esse endividamento era de 18%. “É pouco provável que, nos próximos 10 anos, ele seja multiplicado [novamente] por 2,5”, ressaltou Araújo.
Acrescentou que também não deve haver forte expansão do crédito, com exceção dos financiamentos imobiliários, que “ainda têm espaço para crescer a taxas mais elevadas nos próximos anos”. Segundo ele, o crédito imobiliário equivale a 9% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. “Bem menos do que a gente observa em outras economias com estágio idêntico ao nosso”, destacou.
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Araújo salientou que a inadimplência das famílias está menor e não há indicação de aumento. Em agosto, a inadimplência (atrasos superiores a 90 dias) das famílias, em relação ao julho, ficou estável em 6,6%.