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O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) teve alta de 0,73% em julho, o que revela queda no ritmo de aceleração do custo da mão de obra. Em junho a taxa tinha apresentado variação de 1,96%. De janeiro a julho, o índice acumula alta de 6,38%, e nos últimos 12 meses a variação é 7,75%.
O INCC-M, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), é um dos componentes que formam o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado como base de cálculo para a renovação da maioria dos contratos de aluguel.
O que mais influenciou esse decréscimo foi o item mão de obra cuja taxa subiu 1,05%, ante 3,24% no mês de junho. A desaceleração é consequência do fim dos processos de reajuste salarial em São Paulo, onde o índice passou de 6,18% em junho, para 0,19% em julho. Já em Salvador, Brasília e Porto Alegre, ocorreram pequenas variações referentes aos dissídios coletivos. Nos seis primeiros meses, o item mão de obra subiu 9,16% e, em 12 meses, a variação acumulada foi 10,08%.
Na média, o grupo materiais, equipamentos e serviços apresentou elevação de 0,37% ante 0,58%. No acumulado do ano, a variação está em 3,46% e, em12 meses, 5,28%.
Em três capitais foram constatados aumentos no INCC-M no mês de julho, comparado com o mês de junho: Salvador, de 0,16% para 0,19%; Recife, de -0,04% para 0,31% e Porto Alegre, de 0,55% para 3,67%. Já em Brasília, caiu a intensidade de alta de 2,86% para 2,01% e o mesmo ocorreu em Belo Horizonte, de 0,02% para -0,01%; Rio de Janeiro, de 0,38% para 0,10% e São Paulo, de 3,56% para 0,16%.
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