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Às vésperas do período natalino, o comércio brasileiro não parece otimista com as vendas. Em novembro, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) cedeu 1,0% em relação a outubro, já descontados os efeitos sazonais, justamente pressionado pelas expectativas.
"O setor está desanimado com as perspectivas das vendas no período natalino e pouco confiante na continuidade da tendência, captada nos dois últimos meses, de melhora da demanda", avaliou a Fundação Getulio Vargas (FGV), em nota.
Neste mês, o Índice de Expectativas (IE-COM) chegou ao mínimo histórico da série, iniciada em março de 2010. Com queda de 2,3%, o indicador chegou aos 135,9 - o que ainda é favorável, uma vez que está acima dos 100 pontos.
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Porém, a FGV destacou que, a um mês da principal data para o comércio, o indicador que mede o otimismo com as vendas nos três meses seguintes recuou 1,1%, para 137,5 pontos. Trata-se do segundo pior resultado da série, perdendo apenas para o mês de setembro deste ano (137,4 pontos).
O indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos próximos seis meses também recuou em novembro. A perda foi de 3,5% ante outubro, para 134,3 pontos, o menor patamar da série.
O Índice de Situação Atual (ISA-COM), por sua vez, subiu 1,3% neste mês, após já ter avançado 5,3% no mês passado. Essas altas, segundo a FGV, foram impulsionadas por uma melhor avaliação da demanda, tendência que parece não se sustentar até o fim do ano.
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