Economia

Dados dos EUA impulsionam alta de mais de 1% do Ibovespa

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,59%, aos 53.874,58 pontos. Na mínima, registrou 52.760 pontos (-0,51%) e, na máxima, 53.877 pontos (+1,60%)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/07/2014 às 19:27

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A Bovespa terminou a sessão desta quinta-feira, 03, com ganhos robustos, impulsionada pelas máximas recordes registradas pelas bolsas dos EUA com a divulgação de indicadores econômicos norte-americanos acima do esperado.

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O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,59%, aos 53.874,58 pontos. Na mínima, registrou 52.760 pontos (-0,51%) e, na máxima, 53.877 pontos (+1,60%). No mês, acumula alta de 1,33% e, no ano, ganho de 4,60%. O giro financeiro totalizou R$ 5,113 bilhões.

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Uma série de dados econômicos acima do esperado, anunciados pela manhã nos EUA, impulsionou o apetite dos investidores por ativos considerados arriscados, como as ações. O relatório do mercado de trabalho dos EUA mostrou que foram criados 288 mil empregos em junho, ante previsão de 215 mil novas vagas. A taxa de desemprego caiu para 6,1% no mês passado, melhor que a projeção de estabilidade em 6,3%.

A Bovespa acelerou os ganhos à tarde, após o fechamento recorde das bolsas nos EUA e da recuperação das ações de algumas empresas estatais. Esses papéis recuaram de manhã, após a pesquisa Datafolha mostrar aumento das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff. O levantamento mostrou que, no cenário mais provável para as eleições de outubro, as intenções de voto na presidente subiram de 34% em junho para 38% neste início de julho. O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, apresentou alta, de 19% para 20%. O candidato do PSB, Eduardo Campos, oscilou de 7% para 9%.

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Em Nova York, o índice Dow Jones fechou além dos 17.000 pontos pela primeira vez e ajudou também o S&P 500 a renovar recorde de fechamento. O Dow Jones terminou em alta de 92,02 pontos (0,54%), no patamar recorde de 17.068,26 pontos. O S&P 500 avançou 10,82 pontos (0,55%), para o também recorde de 1.985,44 pontos. Já o Nasdaq encerrou com ganho de 28,20 pontos (0,63%), aos 4.485,93 pontos, na máxima da sessão.

Entre os destaques corporativos positivos na bolsa doméstica estavam as ações da Vale, ajudadas pela recuperação dos preços do minério de ferro. Vale ON (+1,97%) e Vale PNA (+2,13%). Petrobras ON e Petrobras PN subiram 1,55% e 2,22%, respectivamente.

Amanhã, a Bovespa fecha às 14h30 devido ao jogo do Brasil contra a Colômbia na Copa do Mundo, previsto para as 17h.

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Dólar

O dólar fechou a sessão desta quinta-feira, 3, em queda, pressionado por um movimento de realização de lucros, após devolver o ganhos registrados durante a manhã com indicadores econômicos acima do esperado nos EUA. No fim da negociação no balcão, o dólar registrou queda de 0,54%, para R$ 2,2120. O giro total somava R$ 1,15 bilhão perto das 16h30, sendo US$ 1,023 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para agosto caía 0,58%, a R$ 2,2295.

Taxas de juros

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As taxas dos contratos futuros de juros acompanharam a queda do dólar e recuaram, apesar dos yields dos Treasuries terem terminado em alta. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (57.985 pontos) fechou com taxa de 10,77%, de 10,76% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2016 (151.780 contratos) tinha taxa de 11,11%, de 11,13% no ajuste anterior; a taxa do DI para janeiro de 2017 (345.865 pontos) estava em 11,44%, de 11,49% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 (41.160 pontos) projetava taxa de 11,91%, de 11,97%.

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