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O tíquete de gasto dos consumidores no mundo on line é duas vezes maior que o registrado em lojas físicas, de acordo com estudo no setor de cartões feito pelo Itaú Unibanco. A série, que voltou a ser divulgada nesta semana pelo banco, analisa o comportamento do consumo com plásticos e que nesta edição trouxe como foco os desafios e tendências em relação aos meios de pagamentos eletrônicos. A periodicidade do estudo, porém, ainda não foi definida, segundo o banco.
As compras realizadas por meio de dispositivos móveis, celulares ou tablets, alcançaram índice de 4,8% em dezembro de 2013, conforme o estudo do Itaú. Em janeiro do ano passado, estava em 2,5%. A expansão é motivada, conforme a instituição, principalmente, pelo comércio eletrônico e também a penetração maior das pequenas e médias empresas.
"A mobilidade proporcionada pelo comércio eletrônico facilita a pesquisa de preços, tornando o cliente mais dinâmico, com mais poder e munido de informações", avalia Milton Maluhy, diretor executivo da área de cartões do Itaú Unibanco, acrescentando que os consumidores brasileiros estão valorizando comodidade e facilidade na hora de fazerem suas compras.
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No ano passado, o número de e-consumidores alcançou 51,3 milhões e deve alcançar, conforme Estudo Itaú de Cartões, 80 milhões de usuários até 2018. Nos supermercados, as despesas on line já representam 7% do total feito nas unidades físicas. O setor de turismo representa 30% das vendas virtuais e inclui, conforme Maluhy, compra de passagens aéreas, hotéis e pacotes de viagens. "Isso representa já 3% do total das vendas off lines", informou Maluhy.
O executivo citou ainda segmentos, nos quais a migração do mundo físico para o on line está ocorrendo de forma mais destacada. É o caso, segundo ele, das categorias educação e recreação, cujo faturamento cresceu 30% e 70%, nesta ordem, entre janeiro do ano passado e o mesmo mês de 2014.
Dentre as novas modalidades que estão se consolidando no setor de meios de pagamentos eletrônicos, segundo o diretor do Itaú, estão a chamada carteira virtual, pagamentos com QR Code, moedas virtuais, mobile point of Sales (MPOS, na sigla em inglês), t-commerce (comércio televisivo), além do mobile commerce. Conforme ele, já estão num estágio mais avançado.
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"O mercado de e-commerce vem crescendo a uma taxa de 25% ao ano nos últimos anos e acreditamos que essa tendência deve continuar Há necessidade de melhoria da infraestrutura logística. Muito investimento está sendo feito pelo País neste sentido, mas tem de ser capturado nos próximos anos", avaliou Maluhy, acrescentando ainda sobre a importância de aumentar a questão da segurança no ambiente virtual.