Economia

Confiança do consumidor tem leve queda, diz ACSP

O Índice Nacional de Confiança marcou 141 pontos em agosto, abaixo dos 144 de julho, embora ligeiramente acima dos 139 pontos da leitura de agosto do ano passado

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/09/2014 às 18:36

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A confiança do consumidor teve leve recuo em agosto, mantendo-se em nível fraco há um ano, informou nesta segunda-feira, 8, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O Índice Nacional de Confiança marcou 141 pontos em agosto, abaixo dos 144 de julho, embora ligeiramente acima dos 139 pontos da leitura de agosto do ano passado. O índice varia de 0 a 200 pontos - número que representa o otimismo máximo dos consumidores.

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Segundo a ACSP, nos anos anteriores esse índice flutuava, em média, ao redor dos 160 pontos. O nível mais baixo deste ano "se deve à cautela do consumidor, ao combate à inflação por meio de alta dos juros, à desaceleração do crédito e à queda da confiança empresarial", afirmou em nota Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de SP (Facesp). "Tudo isso comprova a estagnação da atividade econômica."

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A pesquisa, encomendada pela ACSP ao Instituto Ipsos, foi feita entre os dias 18 e 28 de agosto em todas as regiões brasileiras.

Ainda segundo a associação, a notícia positiva para o mês de agosto foi a queda no número de pessoas conhecidas dos entrevistados que perderam emprego. Em agosto, a média foi de 3 05 pessoas, de 3,80 em julho e 3,75 um ano atrás. No entanto, Amato ponderou que, apesar disso, a melhora ainda não se reflete na intenção de compra de bens duráveis. A pesquisa apurou que 38% dos entrevistados se disseram favoráveis à compra de eletrodomésticos, de 36% em julho e 45% há um ano.

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A intenção de compra para bens de maior valor, como casa e carro registrou números piores. Em agosto, 43% dos consumidores entrevistados estavam menos à vontade para esse tipo de compra e 30% estavam mais à vontade. Em julho, 30% estavam menos à vontade e 29% estavam mais à vontade. Há um ano, as porcentagens eram de 40% e 31%, respectivamente.

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