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A confiança do consumidor teve leve recuo em agosto, mantendo-se em nível fraco há um ano, informou nesta segunda-feira, 8, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O Índice Nacional de Confiança marcou 141 pontos em agosto, abaixo dos 144 de julho, embora ligeiramente acima dos 139 pontos da leitura de agosto do ano passado. O índice varia de 0 a 200 pontos - número que representa o otimismo máximo dos consumidores.
Segundo a ACSP, nos anos anteriores esse índice flutuava, em média, ao redor dos 160 pontos. O nível mais baixo deste ano "se deve à cautela do consumidor, ao combate à inflação por meio de alta dos juros, à desaceleração do crédito e à queda da confiança empresarial", afirmou em nota Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de SP (Facesp). "Tudo isso comprova a estagnação da atividade econômica."
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A pesquisa, encomendada pela ACSP ao Instituto Ipsos, foi feita entre os dias 18 e 28 de agosto em todas as regiões brasileiras.
Ainda segundo a associação, a notícia positiva para o mês de agosto foi a queda no número de pessoas conhecidas dos entrevistados que perderam emprego. Em agosto, a média foi de 3 05 pessoas, de 3,80 em julho e 3,75 um ano atrás. No entanto, Amato ponderou que, apesar disso, a melhora ainda não se reflete na intenção de compra de bens duráveis. A pesquisa apurou que 38% dos entrevistados se disseram favoráveis à compra de eletrodomésticos, de 36% em julho e 45% há um ano.
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A intenção de compra para bens de maior valor, como casa e carro registrou números piores. Em agosto, 43% dos consumidores entrevistados estavam menos à vontade para esse tipo de compra e 30% estavam mais à vontade. Em julho, 30% estavam menos à vontade e 29% estavam mais à vontade. Há um ano, as porcentagens eram de 40% e 31%, respectivamente.