Economia

Combustíveis mantêm vendas do varejo em alta, diz IBGE

Na comparação com setembro de 2013, a atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve um salto de 10,3%. Nos combustíveis, o aumento foi de 2,8%

Publicado em 14/11/2014 às 14:47

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As vendas de farmácias e combustíveis ajudaram a manter o crescimento do varejo em setembro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro de 2013, a atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve um salto de 10,3%. Nos combustíveis, o aumento foi de 2,8%.

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"Tanto combustíveis quanto farmácia estão com (aumentos de) preços abaixo da inflação", justificou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "Mas o setor de farmácia não é afetado (por oscilações nos preços) porque vende produtos essenciais. Mesmo com a conjuntura desfavorável, as famílias com poder de compra menor, é um setor em que o consumo continua por vender bens essenciais", acrescentou.

Outra atividade que ajudou a neutralizar o recuo de 2% nos supermercados no período foi a de outros artigos de uso pessoal e doméstico, com expansão de 5,8%. "Aí estão incluídas as lojas de departamento, de brinquedos, joalherias", citou Juliana.

As vendas de farmácias e combustíveis ajudaram a manter o crescimento do varejo em setembro (Foto: Matheus Tagé/DL)

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Embora tenha mostrado recuperação na margem, o setor de móveis e eletrodomésticos teve apenas ligeira alta de 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Tecidos, vestuário e calçados também só cresceu 0,2%.

Os piores resultados nesse tipo de comparação ficaram com livros, jornais, revistas e papelaria, com um recuo nas vendas de 10,6%, e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 3,3%.

No varejo ampliado, a atividade de veículos puxou o recuo de 1,2% em setembro. As vendas de veículos e motos partes e peças caíram 4,5% ante setembro do ano passado, enquanto as de material de construção tiveram ligeira redução de 0,1%.

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