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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de maio com variação de 0,32%. A taxa é 0,08 ponto percentual menor que a registrada na última apuração (0,4%). No ano, o indicador acumula alta de 2,93%.
Cinco das oito classes de despesa apresentaram taxas menores nesta divulgação. A maior queda ocorreu na classe de despesa saúde e cuidados especiais, que passou de 1,26% para 0,72%. A redução nesse grupo foi puxada pelo comportamento do preço dos medicamentos em geral (de 2,59% para 1,16%). As despesas com alimentação também apresentaram variação inferior, passando de 0,54% para 0,36%, com destaque para o preço das frutas (de 3,85% para 2,01%).
Mais três grupos apresentaram decréscimo: vestuário (de 0,96% para 0,91%), transportes (de -0,15% para -0,19%) e despesas diversas (de 0,24% para 0,2%). Os itens que mais contribuíram para a baixa nesses grupos foram: roupas femininas (de 1,59% para 1,24%), serviço de reparo em automóvel (de 1,16% para 0,96%) e clínica veterinária (de 0,73% para 0,43%), respectivamente.
Apenas dois grupos tiveram taxas maiores. Na classe de despesa habitação (0,39%) houve alta de 0,15 ponto percentual na comparação com a medição anterior (0,24%). A maior pressão nesse grupo veio do item preços dos móveis para residência (de -0,02% para 1,12%). A taxa do grupo comunicação, por sua vez, passou de -0,04% para 0,10%, com destaque para a tarifa de telefone residencial (de -1,05% para -0,49%).
O grupo educação, leitura e recreação (0,28%) foi o único que se manteve estável em relação à última apuração. A principal influência de alta foi o item passagens aéreas (de -3,41% para 1,49%). Em sentido contrário, o item teatro (de 11,34% para 9,90%) apresentou maior decréscimo.
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