Economia

Caixa e Banco do Brasil emprestarão até R$ 6,5 bilhões a Eletrobras

De acordo com o Conselho de Administração da Eletrobras, até R$ 4 bilhões virão do Banco do Brasil, e a Caixa contribuirá com até R$ 2 bilhões

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/08/2014 às 19:39

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A Eletrobras receberá um empréstimo de até R$ 6,5 bilhões da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O aval para a operação foi publicado hoje (12) em despacho assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Diário Oficial da União.

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De acordo com o Conselho de Administração da Eletrobras, até R$ 4 bilhões virão do Banco do Brasil, e a Caixa contribuirá com até R$ 2 bilhões. Segundo o despacho, o empréstimo será usado para recompor o capital de giro da Eletrobras e manter o programa de investimentos da estatal.

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A operação foi estruturada com garantias do Tesouro Nacional. Dessa forma, o governo compromete-se a cobrir eventuais riscos de crédito. Condições como taxa de juros e prazo do empréstimo não foram informadas.

O empréstimo ocorre menos de uma semana após o anúncio do novo financiamento de R$ 6,6 bilhões para as distribuidoras de energia. Desse total, R$ 3 bilhões virão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e R$ 3,6 bilhões, de sete bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Santander Brasil, Itaú Unibanco, BTG Pactual e Citibank.

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Como o empréstimo anunciado na semana passada beneficiava apenas as distribuidoras, a Eletrobras tinha ficado de fora da operação. Por causa da escassez de chuva no início do ano que levou à queda no nível dos reservatórios, as empresas de energia estão arcando com custos para usar a energia termelétrica, mais cara que a hidrelétrica. Além disso, a seca fez o preço da energia no mercado de curto prazo disparar.

Sem as operações de crédito, as empresas teriam dificuldade de manter o fluxo de caixa. Em abril, o governo tinha emprestado R$ 11,2 bilhões para as distribuidoras. O empréstimo, no entanto, havia sido totalmente usado pelas companhias em junho. Em março, o Tesouro havia aumentado de R$ 9 bilhões para R$ 13 bilhões o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que subsidia as tarifas de energia.

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