A Bolsa de Valores registra a sua pior marca em pouco mais de um ano / DIVULGAÇÃO
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A Bolsa de Valores brasileira renovou nesta quinta-feira (18) a sua pior marca em pouco mais de um ano.
O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário do país, caiu 0,51%, a 102.426 pontos. Essa é a pior pontuação desde 6 de novembro de 2020, quando a Bolsa fechou em 100.925 pontos.
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Na véspera, o Ibovespa já tinha atingido a pior marca desde 12 de novembro de 2020.
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O dólar subiu 0,77%, a R$ 5,5690. A moeda americana teve a quarta alta consecutiva e, desde a última quinta (11), já avançou 3,05%.
O motivo da queda da Bolsa e da alta do dólar é o mesmo há dias: o mercado teme o prolongamento das discussões sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios.
A proposta depende da aprovação do Senado que, caso decida alterar o texto, precisará devolver o projeto para um novo debate na Câmara.
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A PEC, que autoriza o presidente de Jair Bolsonaro (sem partido) a furar o teto de gastos e a dar um calote nas dívidas judiciais da União em 2022, é tolerada pelo mercado como uma saída para que o governo consiga pagar o Auxílio Brasil e, assim, possa fechar o Orçamento do próximo ano.
"A reação ruim não é sobre um questionamento técnico da proposta, mas pelo fato de que você prolonga o período de incerteza", diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos.
O mercado acionário do país também foi prejudicado nesta quinta pelo desempenho ruim do setor de commodities.
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Mineradoras e siderúrgicas se destacaram de forma negativa devido à queda no preço do minério de ferro, que foi provocada pelo aumento dos estoques do produto nos portos chineses devido à baixa demanda do país, segundo nota a Ativa Investimentos.
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