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O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas básicas de juros inalteradas, enquanto seus esforços para impulsionar o crescimento e a inflação na zona do euro são dificultados pela situação da Grécia. A taxa de refinanciamento, que é a referência na zona do euro, permaneceu em 0,05%, como está desde setembro do ano passado. A taxa sobre depósitos continuou em -0 2%.
Agora a atenção dos investidores se volta para a entrevista que Mario Draghi, presidente do BCE, vai conceder à imprensa às 9h30 (de Brasília). A expectativa é de que a crise da Grécia domine a coletiva. Provavelmente Draghi será pressionado para dizer se o BCE vai aumentar o limite dos empréstimos emergenciais que tem oferecido aos bancos gregos.
As pressões inflacionárias ainda estão fracas na zona do euro. Hoje foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro final para junho, que subiu apenas 0,2%, depois da alta de 0,3% registrada em maio, bem distante da meta do BCE de uma taxa próxima, mas abaixo, de 2,0%. Com isso, Draghi deverá reiterar a necessidade de o banco central implementar inteiramente o programa de compra de bônus até pelo menos setembro de 2016.
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