Economia

BC faz mais um leilão de dólares para conter alta da moeda

Para o vencimento em 1º de novembro deste ano, foram ofertados 40 mil contratos e negociados 19,6 mil, com valor total de US$ 975,3 milhões

Publicado em 05/07/2013 às 11:22

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O Banco Central (BC) fez hoje (5) mais um leilão para suavizar a alta do dólar. A operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, foi anunciada ontem (4) e executada hoje.

Para o vencimento em 1º de novembro deste ano, foram ofertados 40 mil contratos e negociados 19,6 mil, com valor total de US$ 975,3 milhões. Para a segunda data de vencimento, 2 de dezembro de 2013, foram negociados 19,3 mil contratos, no total de US$ 958,5 milhões.

Ontem, em um dia de baixo volume de negociações devido ao feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos, o dólar comercial fechou vendido a R$ 2,2575, com redução de 0,51%.

Além do feriado nos Estados Unidos, contribuiu para a queda a medida anunciada pelo BC, na última quarta-feira (3), que eliminou as restrições de prazos para que exportadores financiem pagamentos antecipados.

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O Banco Central fez hoje mais um leilão para suavizar a alta do dólar (Foto: Divulgação)

Antes, os exportadores que quisessem antecipar o recebimento das receitas com as vendas para o exterior poderiam pegar empréstimos de até cinco anos. O BC derrubou esse limite, permitindo que financiamentos de prazos mais longos sejam concedidos. A medida aumenta a oferta de dólares no mercado, empurrando a cotação para baixo.

Há mais de um mês, o mercado financeiro global enfrenta turbulências em razão da expectativa de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. O Fed poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos.

A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, há duas semanas, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo.

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