Economia

BC faz intervenções seguidas para conter alta do dólar

Todos os 30 mil contratos ofertados, com vencimento em 1º de agosto, foram negociados. No total, foram US$ 1,498 bilhão

Publicado em 18/06/2013 às 11:13

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O  Banco Central (BC) voltou hoje (18) a fazer intervenção no mercado de câmbio. Com a moeda em alta às 9h40, o BC anunciou a primeira operação de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Logo após anunciar os resultados desse leilão às 10h10, o BC decidiu fazer mais uma intervenção.

Todos os 30 mil contratos ofertados, com vencimento em 1º de agosto, foram negociados. No total, foram US$ 1,498 bilhão. Outros 30 mil contratos foram ofertados e negociados, com vencimento em 2 de setembro de 2013. O valor ficou em US$ 1,496 bilhão.

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No segundo leilão, os 20 mil contratos com vencimento em 2 de setembro foram negociados. No total, foram US$ 996,6 milhões. Dos outros 20 mil contratos ofertados, 10,2 mil foram negociados,  com vencimento em 1º de outubro. O valor chegou a US$ 507,1 milhões.

O  Banco Central (BC) voltou hoje a fazer intervenção no mercado de câmbio (Foto: Divulgação)

Ontem, o BC injetou quase US$ 2 bilhões no mercado de câmbio depois que o dólar atingiu R$ 2,1728. A venda dos dólares no mercado futuro suavizou a alta. O dólar comercial fechou em R$ 2,1661 para venda, alta de 0,84%, o maior valor desde 30 de abril de 2009.

Na semana passada, o BC promoveu quatro intervenções no mercado de câmbio, vendendo dólares no mercado futuro, quando a moeda ultrapassou R$ 2,15. O governo também retirou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% cobrado sobre a venda de moeda estrangeira no mercado futuro para aumentar a oferta e segurar a cotação.

A alta da cotação do dólar nas últimas semanas ocorreu devido à indicação de que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, reduzirá os estímulos monetários que têm impulsionado a economia dos Estados Unidos nos últimos anos. Se isso se confirmar, haverá diminuição do volume de dólares em circulação. Com a redução, a moeda fica mais em todo o mundo.

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