Alta do preço do azeite de oliva no último ano bateu 49,43%, segundo dados do IBGE / Divulgação/Internet/Fotos Públicas
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Nos últimos meses, o azeite se mostrou um artigo de luxo no Brasil. Com um aumento de quase 50%, o produto vem sendo colocado em alguns mercados com lacres antifurto e até mesmo trancado por chave.
A alta do preço do azeite de oliva no último ano bateu 49,43%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para maio, e tem apresentado a quarta maior inflação nos últimos 12 meses. Este aumento só perde para a cebola (86,13%), tangerina (58,02%) e batata-inglesa (57,94%).
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Essa variação dos preços deve-se à terceira estiagem consecutiva (marcado por secas e clima quente) na Espanha, maior produtor de óleo de oliva e onde o produto também se tornou artigo de luxo. Atualmente, um litro de azeite custa cerca de R$ 41,00 no país europeu. Até 2023, eram importadas para o Brasil 19 mil toneladas. Nessa situação, este montante diminuiu.
Em terras brasileiras, essa demanda também vem sofrendo por conta das fortes secas, falta de chuvas e temperaturas médias que colocam em risco as atividades agrícolas deste setor no país. Lembrando que o Brasil já figurou entre os melhores 100 azeites do mundo.
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Diante da situação deve-se ter cuidado com os azeites falsificados, pelos quais são vendidos a preços mais acessíveis. Para reconhecer se o produto não é original, basta sentir um odor semelhante às azeitonas frescas quando for prová-lo, pela qual comprova sua autenticidade. Caso ele apresente alta acidez, sabores estranhos e impurezas, ele não é original.
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