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Neste ano, com a abertura da Copa do Mundo caindo exatamente no dia 12 de junho, quando se comemora o Dia dos Namorados, muitos casais não sabem se comemorarão a data no dia exato, antes ou depois, mas uma coisa é certa, acontecerão comemorações e serão gastos muito em presentes.
Ainda mais por causa da Copa, já que os fanáticos por futebol não medirão esforços para agradarem seus parceiros conquistando ‘moral’ para poderem assistir os jogos sem reclamações. Brincadeiras à parte e sem querer quebrar o clima de romantismo, chamo a atenção dos casais para alguns cuidados que ajudam a evitar o endividamento desnecessário no período – já que isso pode, até mesmo, esfriar a relação no futuro.
É importante ter em mente que, nessa data, o comércio procura faturar mais, já que sabe que as compras estão motivadas pela emoção, não pela razão, e, em alguns casos, pela insegurança, que costuma ser má conselheira. Alguns casais, no início do namoro, acham que é preciso impressionar o outro com um presente caro. O risco é que as prestações podem durar mais do que o namoro. Se a relação estiver dependendo de presentes caros para vingar, não é uma relação sadia nem verdadeira.
Se a condição não for adequada, por que não pensar em pequenas surpresas, como um jantar preparado especialmente para o(a) parceiro(a)? Além de reforçar o romantismo e surpreender, vai gastar menos. O sentido de presentear é dar algo que fará lembrar quem deu. Mas de nada adianta ser um(a) namorado(a) ausente ou displicente no dia a dia e querer compensar com um presente no Dia dos Namorados.
Há quem fique constrangido de não poder presentear o parceiro em datas comemorativas como essa por estar no vermelho. Para casais endividados, o conselho é que se presenteiem com a decisão de livrar-se das dívidas. Quem ama cuida, inclusive da saúde financeira do(a) amado(a). É importante estimular e ajudar o(a) parceiro(a) a saldar os seus compromissos para que fiquem livres para as futuras escolhas que poderão fazer juntos.
Se já é uma relação estável, o casal deve investir em seus sonhos comuns. Seja uma viagem, a compra da casa ou do carro, a festa de noivado ou do casamento, não importa. Para realizar os sonhos, é preciso saber quanto eles custam e calcular quanto será necessário poupar, juntos, para o sonho ser realizado dentro do prazo desejado. Em paralelo, o casal deve fazer um diagnóstico financeiro de seus ganhos e gastos e definir os cortes de despesas necessários para que o sonho seja priorizado no orçamento. Só assim poderão planejar o futuro em bases consistentes – do ponto de vista financeiro, de companheirismo, confiança, responsabilidade e maturidade.