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A Petrobras deve deixar de ser a operadora única do pré-sal e ficar desobrigada de manter participação mínima de 30% nos blocos licitados pelo governo para exploração de petróleo. A opinião é do diretor da área de petróleo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado.
Para ele, a liberação da exploração na camada do pré-sal para outras companhias, como prevê o projeto de lei 131/2015, do senador José Serra (PSDB-SP), ampliará a demanda do país por máquinas e equipamentos. O projeto de lei é debatido hoje (30) em sessão temática no plenário do Senado.
<img alt="" se="" o="" cliente="" [petrobras]="" tiver="" um="" pequeno="" problema,="" também="" temos="" problema="" conduzido="" ou="" sendo="" para="" todo="" setor”,="" disse="" machado="" (foto:="" divulgação)"="" data-cke-saved-src="http://cdn.diariodolitoral.com.br/Pol%C3%ADtica/Petrobras%20nova%204%20-%20Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" src="http://cdn.diariodolitoral.com.br/Pol%C3%ADtica/Petrobras%20nova%204%20-%20Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="width: 600px; height: 400px;">
“Hoje, quando temos um cliente só, a indústria fica, de alguma forma, amarrada a esse cliente. E vemos, por exemplo, o que está acontecendo agora: se o cliente [Petrobras] tiver um pequeno problema, também temos um pequeno problema conduzido ou sendo conduzido para todo o setor”, disse Machado no debate sobre o regime de partilha e a participação da Petrobras na exploração do pré-sal.
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Na avaliação do diretor da Abimaq, a obrigatoriedade de a Petrobras atuar na exploração do pré-sal pode prejudicar o planejamento estratégico da companhia. “A proposta [de mudança], na visão da Abimaq, não prejudica a Petrobras, porque existem salvaguardas, já hoje, para que a Petrobras tenha esse desenvolvimento [técnico]”, argumentou.