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O Brasil, classificado como o 17º entre os lugares mais vulneráveis às mudanças climáticas, enfrenta os riscos do avanço do nível do mar em diversas cidades
Santos pode ser totalmente invadida pelo mar nos próximos anos / Reprodução/Prefeitura de Santos
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Com o avanço do aquecimento global, problemas como o avanço do nível do mar vêm sendo amplamente pesquisados e discutidos. Em pesquisa feita pela Organização Meteorológica Mundial, foi alertado que o nível do mar está subindo mais do que o dobro do ritmo registrado na primeira década de medições, entre 1993 e 2002, e atingiu um novo recorde no ano passado.
O Brasil, classificado como o 17º entre os lugares mais vulneráveis às mudanças climáticas, enfrenta os riscos do avanço do nível do mar em diversas cidades.
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Confira abaixo o ranking das 10 cidades brasileiras que podem sumir em razão do avanço do nível do mar.
O problema na região ocorre pela longa exploração de sal-gema, combinada com a localização das minas em uma área de falha geológica. A extração desse minério gera pontos de fragilidade no subsolo, que começa a ceder. A partir disso os bairros da área afetada começam a afundar, pois parte da estrutura rochosa que lhes dava sustentação foi retirada pelo processo de mineração.
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A cidade é considerada a 16ª cidade mais ameaçada do planeta pelas mudanças climáticas com o aumento do nível do mar, segundo o Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas da ONU (IPCC).
Diversos aspectos fazem com que o Recife seja a cidade mais afetada pelo avanço marítimo, como a geografia, a densidade demográfica e até mesmo a desigualdade social
Um modelo publicado pela Organização Climate Central e publicado pela CNN Brasil mostra que Rio de Janeiro pode ficar submerso até 2100. O estudo calcula que esse aumento do nível do mar será entre 0,6 e 2,1 metros ao longo deste século. Com o menor aumento, de 0,6 m, bairros da Zona Oeste, Ilha do Governador ficarão submersos.
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Uma pesquisa norte-americana, publicada em 2021, pela organização Climate Central, projeta que a região do Farol do Mucuripe, em Fortaleza, deverá ficar inundada com o aumento da temperatura média global, que deve aumentar o nível das águas dos oceanos.
Se confirmada a previsão de que o planeta aquecerá 2 °C até 2100, a praia do Titanzinho, no Bairro Serviluz, desapareceria.
A região, situada no encontro entre sistemas polares e os tropicais, tem latitudes médias, que tornam o Sul um “ringue” entre o ar quente e o ar frio, a área é o nascedouro de fenômenos climáticos que depois modificam as condições meteorológicas do resto do País.
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Porto Alegre é cercada por uma parede de montanhas e, também, pelo mar. Toda a chuva que cai em outras regiões do estado acaba escoando nos rios próximos a cidade, como o Guaíba. A cidade acaba sendo uma espécie de “bacia” para todo o funil de rios do estado.
Algumas características de Salvador oferecem mais riscos em casos de eventos climáticos extremos, pois é uma cidade tropical que está no nível do mar.
Além de que o sistema de drenagem da cidade não é apto a receber toda a água que vem dos eventos de precipitação.
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Um estudo norte-americano, publicado na última semana pela revista Environmental Research Letters, aponta que a cidade de Santos pode ser totalmente invadida pelo mar nos próximos anos por conta do aumento do nível dos oceanos.
A cidades é pioneira no planejamento preventivo de ações para conter os impactos do aumento dos níveis dos mares, com a implementação de barreiras de contenção que foram feitas no município para diminuir os efeitos das ressacas.
No pior cenário de aumento de temperatura, de até 4°C, causado pelas emissões de carbono, a pesquisa do Climate Central projeta a invasão da maré na Avenida Beira-Mar, no Cais da Praia Grande e em parte do Centro Histórico de São Luís.
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Parte da cidade de Joinville, no norte de Santa Catarina, pode desaparecer devido ao avanço do mar até o ano de 2050, afirmou uma pesquisa realizada pela revista científica Nature Communications.
De acordo com a projeção, as áreas que podem ficar submersas em Joinville estão localizadas em volta da Baía da Babitonga e dos canais.
No Pará, grande parte das cidades são a beira rio ou a beira mar, o que as coloca na rota de recuamento de orlas para tentar escapar desse aumento do nível da água superficial.
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