Diário de Um Repórter é a nova atração do Diário do Litoral e Gazeta de São Paulo nas redes sociais / Diário do Litoral
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Amanhã, ao meio dia, o Diário do Litoral e a Gazeta de São Paulo lançam o Diário de Um Repórter em todas as suas plataformas digitais.
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O projeto faz parte do aniversário de 25 anos do Diário, comemorado em 12 de novembro, e possui uma linguagem diferente, misturando cinema e jornalismo.
O trailer já se encontra no site e nas plataformas e redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter.
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À frente do projeto - que será veiculado uma vez por mês - está o repórter Carlos Ratton e o cineasta e repórter cinematográfico Tony Valentte.
Juntos, os profissionais vão proporcionar uma narrativa diferenciada e uma fotografia inusitada, totalmente fora de padrões estéticos já bastante desgastados.
O Diário de Um Repórter estreia com a reportagem Lama e Caos, que conta a história envolvendo o suposto prejuízo econômico e ambiental que a lama, oriunda da dragagem do Porto de Santos, está causando a milhares de pescadores artesanais da Baixada Santista e Litoral Paulista.
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MP.
O caso já chegou ao Ministério Público Federal (MPF) e o Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) Baixada Santista, do Ministério Público Estadual (MP-SP), que já têm em mãos um relatório minucioso sobre a questão e iniciou investigações.
O documento foi elaborado pelo Instituto de Pesca, através do Projeto Valoriza Pesca, e em parceria com a Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Litoral Centro. Ele é resultado de um levantamento realizado com pescadores e pescadoras de 23 localidades.
Na reportagem, os pescadores denunciam, entre outras coisas, peixes mortos pela falta de oxigênio e camarões soterrados pela lama. "O paredão de lama faz os peixes fugirem, impede a migração. A dragagem trabalha os sedimentos e esse material é depositado novamente, tornando alguns locais mais rasos provocando a migração de espécies. Os peixes procuram águas limpas", explicam.
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Bastante prejudicados e vendo o 'ganha pão' próximo do fim, os pescadores querem a instalação de sensores que possibilitem o controle de todas as operações da draga; acompanhamento e fiscalização de todo o roteiro da dragagem até o ponto de descarte para garantir que seja feito no lugar correto e monitoramento e controle das operações de remoção, deslocamento e descarte do material dragado.
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