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O local já conta com mais de 2.500 associados e promove eventos, festas, palestras e encontros que, segundo eles, unem pessoas e a espiritualidade
Famosa vila brasileira abraça pessoas mágicas / Foto de Cottonbro Studio/Pexels
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Uma organização que nasce para unir e estudar as várias linhas que surgiram dentro do Paganismo e da Bruxaria em geral. É assim que a Associação Brasileira de Bruxaria, com sede turística na cidade histórica de Paranapiacaba, Região Metropolitana de São Paulo, funciona e abre as portas para "pessoas mágicas".
Em pouco mais de um ano de sua fundação, a casa já conta com 2.500 associados.
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Em conversa com a Reportagem, a fundadora, Tânia Gori, explica como as pessoas podem ingressar no local e fala sobre outras questões envolvendo as bruxas e bruxos do Brasil.
Diário - Como surgiu a associação?
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Tânia - A associação surgiu da observação de vários grupos ligados a bruxaria e a espiritualidade, que não tinham um lugar para práticas ou encontros, e assim nasceu a ideia de criar uma associação, que nada mais é do que uma organização de acolhimento e reconhecimento dessas linhas mágicas, esotéricas e espirituais.
Diário - Quem pode se associar? Quais os critérios?
Tânia - Qualquer pessoa que queira colaborar com a manutenção da Associação e acredita em nosso trabalho, e que queira aprender mais sobre magia, espiritualidade e esoterismo.
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Diário - As pessoas confundem a associação com algo religioso?
Tânia - Sim, pois muitas pessoas confundem as filosofias espiritualistas com as religiosas. Mas, através das palestras e encontros que acontecem todo sábado e domingo, às 14h, estamos pouco a pouco desmistificando esse ponto de vista.
Diário - O que acontece nos encontros promovidos pela associação?
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Tânia - Os encontros são workshops sobre vários assuntos relacionados a magia e espiritualidade. Também temos celebrações e vivências, ou seja, um momento de compartilhar experiências.
Diário - Em alusão ao Harry Potter, a associação seria uma espécie de escola de bruxas e bruxos?
Tânia - Não. A Associação é um lugar de informações, e não de formação. A Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, que fica em Santo André, é uma escola de formação. Nós, não.
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Diário - Nos dias atuais ainda há preconceito com as pessoas que se intitulam bruxas e bruxos?
Tânia - Tem sim, mas já diminuiu muito.
Diário - Qual o grande objetivo da associação e a sua importância para a comunidade?
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Tânia - A Associação Brasileira de Bruxaria, além de ser um lugar de acolhimento das pessoas que buscam conhecer mais sobre esse mundo espiritualista, também é um centro de pesquisa da ciência da natureza, onde, através de vivências, levamos à comunidade o conhecimento dos princípios ativos da flora, estudamos as ervas, flores, cristais e todo o conjunto que a natureza nos oferece para uma melhor qualidade de vida.
Diário - Qual recado você, como bruxa, gostaria de passar para as pessoas?
Tânia - Que elas acreditem mais em seus potências, pois são capazes de realizar todos seus sonhos e desejos. E que a natureza sempre estará trazendo as melhores energias em seus caminhos.