Alguns produtos ficarão mais caros e, outros, mais baratos em 2025 / Tãnia Rego/Agência Brasil
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Sabemos que não tem sido fácil fazer compras de uns anos para cá. A alta de muitos alimentos e preços que sobem e descem por vários fatores (como a interferência climática em plantações) preocupam. Mas, afinal de contas, o que vai continuar caro e o que vai baratear no Brasil nos próximos meses?
Sobre os alimentos que ficarão mais baratos podemos citar os grãos, como soja e milho. As condições climáticas melhoraram e fizeram com que a safra aumentasse, e vamos perceber isso nas prateleiras, por exemplo, no óleo de soja, que já teve uma queda de 0,86% em relação a 2024, e a tendência é diminuir mais.
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A carne também tende a sofrer uma queda em seus preços, e isso se dá por conta dos grãos, que são servidos aos animais como ração, terem ficado mais baratos. Se eles (grãos) estão mais baratos, o preço da criação também cai, Mesmo ainda não sendo possível estimar a porcentagem dessa queda, ela será observada nas próximas semanas.
A queda no preço do leite já pode ser notada em alguns estados graças às chuvas que caíram no final de 2024 e começo de 2025, o que melhorou a condição do pasto para a alimentação do rebanho. Até o momento o produto já está 2,6% mais barato, segundo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
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Infelizmente alguns produtos continuarão caros ou ficarão ainda mais caros no decorrer dos próximos meses.
O café e a laranja, por exemplo, estão sofrendo aumento em seus valores por conta das condições climáticas desfavoráveis, doenças nas lavouras e a alta demanda por esses produtos.
O café já está 8,56% mais caro em janeiro desse ano e, segundo a indústria, pode chegar a custar até 25% a mais no decorrer do semestre, o que tem colocado nas prateleiras produtos similares, mais baratos, mas que não são os cafés originais, conforme publicado pelo DL.
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Sobre a laranja, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), o aumento se dá pela alta demanda no mundo e a dificuldade da indústria em dar conta disso.
A fruta já está 2,75% mais cara.
*Com informações do G1, CitrusBR e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP
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