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Veja 5 surpresas e 5 decepções do Brasil nas Olimpíadas de Paris

Site voltado para torcedores listou quais as impressões dos usuários diante da competição mais famosa do mundo

Luana Fernandes

Publicado em 11/08/2024 às 12:30

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Caio Bonfim, da marcha atlética, foi uma das boas surpresas que as Olimpíadas nos trouxe / DPPI Media / Alamy

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Com 20 medalhas, o Brasil encerrou sua participação nas Olimpíadas de Paris. Foram três ouros, sete pratas e dez bronzes. Em comparação às duas últimas edições, Rio e Tóquio, o desempenho foi inferior, mas mesmo com quatro ouros a menos faltou apenas uma medalha para igualar o total da edição anterior.

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Durante o percurso em 2024, algumas medalhas escaparam e outras vieram sem muita gente esperar. O site dedicado aos que vibram pelos atletas, Torcedores.com, selecionou as cinco principais surpresas e as cinco maiores decepções dos Jogos Olímpicos 2024.

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Confira as 5 surpresas das Olimpíadas de Paris

Beatriz Souza - Judô

A judoca Beatriz Souza ganhou a primeira medalha de ouro para o Brasil em Paris. Na categoria acima de 78kg, ela venceu a israelense Raz Hershko, segunda colocada no ranking mundial, na final. Na semifinal, ela bateu a francesa Dicko Romane, atual número um do ranking, por ippon. Nos dois duelos, não era a favorita para vencer.

Futebol feminino 

Em um período de transição geracional no futebol feminino, o Brasil enfrentou muitas dificuldades durante o ciclo olímpico. O atual técnico, Arthur Elias, foi anunciado apenas em setembro de 2023. Após a primeira fase decepcionante e classificação em terceiro do grupo, o desempenho na fase final foi surpreendente, com vitórias sobre França e Espanha, atual campeã do mundo.  

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Caio Bonfim - Marcha atlética 

A medalha de prata de Caio Bonfim foi uma surpresa pela falta de tradição do Brasil na modalidade, que teve a sua primeira medalha em Paris. No ranking mundial, Bonfim ocupa a terceira posição e vinha de bons resultados recentes. Aos 33 anos, o atleta fez sua quarta participação na marcha atlética em Olimpíadas. 

Tati Weston-Webb - Surfe

A brasileira que mora nos Estados Unidos não estava entre as favoritas antes do início da competição e mobilizou a torcida brasileira pela conquista de uma medalha. Tati foi muito bem em todas as baterias e não ganhou o ouro por detalhe, com pontuação de 0,17 inferior à norte-americana Caroline Marks. A medalha de prata foi contestada por especialistas que argumentaram que a surfista merecia a primeira colocação, mas somente o feito de ter chegado à final já foi histórico. 

Augusto Akio (Japinha) - Skate park

Em sexto no ranking mundial, Japinha conseguiu se superar e levar o bronze para o Brasil no skate park. Ele superou inclusive outro brasileiro, Pedro Barros, que havia conquistado a prata em Tóquio.

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Confira as 5 decepções das Olimpíadas de Paris

Vôlei Masculino

A participação ficou totalmente aquém do esperado. Embora não tenha ido ao Jogos como favorito, já que sofreu com a transação geracional e Bernardinho foi trazido de volta às pressas após o pedido de demissão de Renan Dal Zotto em dezembro de 2023, o desempenho foi muito abaixo, já que a eliminação foi nas quartas de final e houve três derrotas em quatro jogos na competição.

Boxe masculino

O boxe masculino foi uma decepção completa em Paris, como definiu o técnico do time brasileiro, Mateus Alves: "É sentar agora e reavaliar, ver o que aconteceu. Porque uma equipe que ganhou quatro medalhas mundiais, ganha o Pan-Americano em cima de Cuba, dos Estados Unidos com time completo, não pode vim pra cá, pegar um bronze (Beatriz Ferreira) e achar que foi bom. Nós não cumprimos a meta, foi um fracasso". De acordo com Alves, os atletas sucumbiram à pressão. Em Tóquio, a modalidade trouxe três medalhas para o Brasil: Ouro com Hebert Conceição, Prata com Bia Ferreira e bronze com Abner Teixeira, que foi eliminado na primeira luta em Paris. 

Natação

A decepção na natação, uma das modalidades mais tradicionais do Brasil nas Olimpíadas, começou antes mesmo do início dos Jogos. A delegação brasileira presente foi a menor do século, o que resultou na pior campanha no período. Não houve medalhas e o Brasil chegou apenas a quatro finais, sendo três no feminino, com destaque para Fernanda Costa (Mafê), que ficou em 7° lugar nos 400m livre e Beatriz Dizotti, que ficou na mesma posição nos 1500m. O masculino preocupa já que alcançou apenas uma final, com Guilherme Costa, o Cachorrão, que ficou em 5° nos 400m livre. Ele fez o melhor tempo de sua carreira e quebrou recorde pan-americano na prova. Este desempenho garantiria medalha nos últimos dois Jogos. 

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Marcos D'Almeida - Tiro com arco 

Marcus D'Almeida, número um do ranking mundial do tiro com arco, chegou à Paris como uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil. No entanto, as expectativas não se confirmaram e ele foi eliminado nas oitavas de final para o coreano Woojin Kim, número 2 do ranking.

Kelvin Hoefler - Skate

Kelvin Hoefler, medalha de prata em Tóquio, foi o único brasileiro a participar da final do skate street. Porém, em nenhum momento o skatista conseguiu se manter na disputa das primeiras posições e errou bastante. Acabou na sexta posição.

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