A Independência do Brasil conta com alguns detalhes curiosos / José Cruz/Agência Brasil
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O 7 de setembro é uma data marcante para o Brasil, celebrando a independência do país. Contudo, tem alguns detalhes que são menos conhecidos e curiosidades que cercam este evento histórico.
O Diário do Litoral separou cinco curiosidades sobre a Independência do Brasil.
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Em 1822, quando Dom Pedro I e sua comitiva iniciaram a viagem de retorno ao Rio de Janeiro, o imperador estava lutando contra crises severas de disenteria.
Esses problemas de saúde causaram diversas paradas não programadas e forçaram D. Pedro a permanecer perto do rio Ipiranga, local onde o grito da independência foi proclamado. Esse detalhe pouco conhecido mostra os desafios pessoais que o imperador enfrentou durante um período tão crucial da história.
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Embora a independência do Brasil tenha sido proclamada em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I não foi imediatamente declarado imperador.
A cerimônia de coroação e sagração só ocorreu três meses depois, em 1º de dezembro do mesmo ano. Esse intervalo mostra que, apesar do ato simbólico de independência, o processo de formalização do novo regime levou um tempo considerável.
Um fato menos conhecido é que o documento que formalizava a independência do Brasil foi assinado por Leopoldina de Áustria, esposa de Dom Pedro I.
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Na época, Dom Pedro estava ausente, viajando para São Paulo, e a imperatriz Leopoldina assumiu a responsabilidade de assinar o documento. Esse detalhe destaca o papel crucial que Leopoldina desempenhou na história do Brasil.
A famosa pintura do "Grito do Ipiranga", criada por Pedro Américo, é frequentemente vista como um retrato fiel do momento histórico. No entanto, a obra é uma representação idealizada e não pretende ser um registro exato dos eventos.
Pedro Américo nunca teve a intenção de criar um retrato preciso, mas sim uma obra que capturasse o espírito do momento.
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O célebre grito "Independência ou Morte", frequentemente associado a Dom Pedro I, não tem uma origem comprovada.
Não há evidências conclusivas de que o imperador tenha realmente proferido essas palavras durante a Proclamação da Independência. A frase se tornou um lema popular, mas sua veracidade histórica permanece incerta.