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Terra do Caqui: cidade do interior produz 50 mil toneladas da fruta por ano

Com forte influência japonesa, o município se destaca pela ampla variedade no cultivo da fruta

Gabriel Fernandes R. O.

Publicado em 07/04/2025 às 13:33

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Cidade produz anualmente cerca de 50 mil toneladas da fruta / Stockking/Freepik

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Considerada a “Terra do Caqui”, a cidade de Mogi das Cruzes tem grande relevância no cultivo e na produção da fruta. Reconhecida como a maior produtora do estado de São Paulo, o município cultiva caquis das variedades Fuyu, Giombo e Rama Forte em uma área de 1.484 hectares, distribuída entre 468 propriedades.

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De acordo com dados da Produção Agrícola Municipal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2016 e 2020, a cidade produziu uma média anual de 20.660 toneladas da fruta. Em 2021, esse número saltou para 50 mil toneladas.

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Ligação japonesa

Originário da Ásia, o Diospyros kaki (nome científico do caqui) tem cultivo e consumo amplamente populares na China e no Japão.

As variedades plantadas e as técnicas utilizadas em Mogi das Cruzes foram trazidas por imigrantes japoneses que chegaram à região a partir de 1920, atraídos pelo clima mais ameno.

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Com o tempo, esses imigrantes passaram a cultivar caquis e nêsperas, e o cultivo se desenvolveu gradualmente. A consolidação da atividade como exploração econômica de valor comercial ocorreu apenas na década de 1960.

Festividades

Em razão do título, a cidade promove eventos em celebração à fruta. O principal deles é a "Festa do Caqui", que marca o início da colheita e acontece em abril.

Outro destaque é o Festival de Outono Akimatsuri, um dos mais tradicionais da comunidade japonesa no estado de São Paulo, que também celebra o caqui e outras produções agrícolas locais.

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Atrativos turísticos

A “Terra do Caqui” também oferece diversos atrativos turísticos que colocam moradores e visitantes em contato direto com a natureza. 

Um dos principais é o Parque Airton Nogueira, com 139.478,04 m², que conta com quadras esportivas, playground, praça de convivência, arenas de luta, espaço para parkour, Academia da Terceira Idade (ATI), entre outras estruturas.

Parque Airton Nogueira (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)
Parque Airton Nogueira (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)
Museu Mogiano, antigo Museu Histórico e Pedagógico 'Visconde de Mauá' (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)
Museu Mogiano, antigo Museu Histórico e Pedagógico 'Visconde de Mauá' (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)
Museu Histórico Profa. Guiomar Pinheiro Franco (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)
Museu Histórico Profa. Guiomar Pinheiro Franco (Turismo de Mogi das Cruzes/Divulgação)

O Centro Cultural de Mogi das Cruzes, reaberto após ampla reforma, é composto por três andares: no térreo funciona a Galeria de Artes "Wanda Coelho Barbieri", no primeiro andar está a Sala Multiuso "Wilma Ramos" e, no segundo, a Biblioteca Municipal “Benedicto Sérvulo de Santana”.

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O município ainda abriga o Museu Histórico Profa. Guiomar Pinheiro Franco, dedicado à história de Mogi das Cruzes a partir da trajetória da família Pinheiro Franco.

Já o Museu Mogiano, antigo Museu Histórico e Pedagógico "Visconde de Mauá", preserva peças que remetem à história e à identidade da população local.

Cidade do Abacaxi

A cidade de Monte Alegre de Minas, no interior de Minas Gerais, é conhecida nacionalmente como a capital do abacaxi. O município tem muita qualidade em sua produção, garantindo frutas de alto nível.

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De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), a área de plantio é de 2.200 hectares, o que rende 66 milhões de frutos anualmente, segundo informações da Prefeitura de Monte Alegre de Minas.

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