Método 'desastroso' fez corpo de papa se decompor rapidamente e explodir na frente dos fiéis (Foto meramente ilustrativa) / Reprodução
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A morte do Papa Francisco e seu extenso funeral reacendeu memórias que envolvem o Vaticano. Você sabia, por exemplo, que o corpo de um papa já explodiu por causa de uma técnica de embalsamamento mal executada?
Sim! Isso aconteceu em 1958 com o Papa Pio XII, e o episódio ainda é lembrado como um dos maiores alertas sobre os riscos de procedimentos inadequados na conservação de corpos.
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Após a morte de Pio XII, o médico Riccardo Galeazzi-Lisi, oftalmologista sem experiência na área, foi responsável por aplicar um método experimental de preservação.
A substância utilizada - uma mistura de resinas, óleos, ervas e papel celofane - causou reações adversas, acelerando a decomposição em vez de retardá-la. Como resultado, o corpo começou a inchar com o acúmulo de gases, até explodir em pleno velório, causando choque e comoção.
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O episódio destacou a importância de técnicas corretas para o embalsamamento, especialmente quando se trata de figuras públicas. Hoje em dia, procedimentos como a tanatopraxia são os mais utilizados.
Esse método moderno injeta substâncias como o formaldeído para conservar o corpo e manter uma aparência mais natural por mais tempo — permitindo, por exemplo, velórios com caixões abertos.
Casos recentes, como os funerais de Pelé e da Rainha Elizabeth II, utilizaram a tanatopraxia para garantir dignidade e conservação durante as homenagens públicas.
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O caso do Papa Pio XII virou um marco histórico e serve como um lembrete sobre a importância de contar com profissionais qualificados e métodos seguros ao lidar com a preservação de corpos.