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Empresa já chegou a comercializar mais de nove milhões de unidades por ano, e era uma das queridinhas dos brasileiros
Gabriel Fernandes
Publicado em 27/03/2025 Ã s 18:24
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Calçados foram os mais populares entre os brasileiros nos anos 70 e 80 / Divulgação
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Durante os anos 1970 e 1980, a marca de tênis brasileira Kichute foi uma das mais populares, tendo seu final decretado há cerca de 25 anos. No entanto, ela poderá retornar ao mercado em breve.
Caindo no gosto popular dos brasileiros, o grande diferencial dos calçados era sua estética robusta, bastante semelhante à de uma chuteira de futebol.
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O Grupo Alexandria anunciou em 2022 que seria responsável por um retrofit para trazer a Kichute de volta ao mercado como uma marca digital, sem lojas físicas.
Ao invés de serem comercializados em grandes lojas do setor ou de departamentos, os calçados seriam vendidos apenas online.
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Assim como marcas como Nike e Adidas, o selo também teria edições limitadas e feitas em colaborações com designers brasileiros.
O lançamento estaria previsto para 2023, mas até então não se sabe novidades sobre o assunto.
Lançado pela Alpargatas em 1970, o Kichute foi criado aproveitando a popularidade da Copa do Mundo e do tricampeonato brasileiro para trazer um tênis em formato de chuteira.
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O resultado foi tão positivo que o calçado alcançou a marca de nove milhões de pares vendidos por ano, ou seja, quase 10% da população brasileira consumia a marca anualmente.
Porém, com o surgimento e a popularidade de outras marcas ao longo dos anos, a Kichute passou a enfrentar mudanças no mercado e deixou de ser a preferida dos consumidores.
Com a entrada de marcas de peso no país durante a década de 1990 e no começo dos anos 2000, a Kichute começou a declinar no mercado até sumir de vez.
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Assim como a Kichute, a marca Le Cheval foi também uma das mais vendidas do país no mesmo período. Inclusive, ela foi a primeira a fabricar um calçado para crianças com luzes que piscavam a cada pisada no chão.
Mas, por qual razão uma empresa tão promissora e com aceitação do público encerrou as suas atividades? O Diário do Litoral fez uma matéria sobre o assunto.
*Com informações da Fast Company Brasil.
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