Diário Mais

Solo da Antártida está 'levantando' e Brasil pode sofrer danos, dizem cientistas

Outras cidades costeiras pelo mundo também podem registrar complicações severas

Jeferson Marques

Publicado em 05/01/2025 às 11:54

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Todo o continente está subindo, o que, segundo o estudo, é o que precede uma grande catástrofe natural / Foto de Francesco Ungaro/Pexels

Continua depois da publicidade

Cientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, publicaram no recentemente os resultado de análises feitas na Antártida com relação as alterações em seu solo, e as conclusão não são nada animadoras.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O que está acontecendo é o seguinte: o aquecimento global está aquecendo e derretendo boa parte do gelo da Antártida. Todavia, a velocidade com que isso está acontecendo parece ser maior do que as amostras até aqui apontavam.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Antártida 'ganha' vegetação, fica verde e cientistas alertam para consequências

• Conheça o fenômeno que congela animais instantaneamente na Antártida

• Navio que fez 1ª viagem brasileira para Antártida está abandonado no porto de Santos

Com esse degelo forçado, parte do continente, até então submerso, está vindo para a superfície. É como se você colocasse uma meia em um balde de água e a deixasse submersa com uma pedra e, aos poucos, fosse quebrando partes desta pedra. O que aconteceria? Partes da meia, aos poucos, iriam para a superfície, já que você está tirando a pressão (pedra) que havia ali para mantê-la afundada.

Em resumo, o solo da Antártida está se levantando. Todo o continente está subindo, o que, segundo o estudo, é o que precede uma grande catástrofe natural, já que, com o aquecimento global desenfreado como está, o solo da Antártida está ficando cada vez mais elevado, e em um ritmo frenético, não permitindo que o recuo das camadas de gelo o acompanhe.

Continua depois da publicidade

Entenda isso observando a imagem abaixo, cedida por Terry Wilson, membro do grupo de estudos:

Na prática, ao invés de fenômeno ajudar no equilíbrio do nível dos oceanos, ele causaria o efeito contrário, com inundações à curto prazo, por exemplo, em Nova Orleans e Miami, nos EUA; Positano, na Itália; Lisboa, em Portugal; e, é claro, nas cidades costeiras da América do Sul, incluindo o Brasil.

Continua depois da publicidade

Os mesmos cientistas falam que medidas drásticas e urgentes contra o aquecimento global precisam ser tomadas "para ontem", pois, segundo eles, a única maneira de tentar evitar - ou minimizar - tragédias como essa, seriam ações diretas na redução da emissão de gases poluentes em todo o planeta.

*Com informações do Science Daily, Colorado Sun e Climate Central

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software