Novo radar doppler não permite que motorista diminua a velocidade próximo ao ponto de fiscalização / Divulgação
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Um novo tipo de radar está sendo adotado rapidamente pelas cidades do País. O tipo doppler é uma medição conhecida em outros setores há décadas, mas agora está sendo usada para fiscalizar os mais abusados no trânsito.
O funcionamento é simples: o aparelho emite ondas eletromagnéticas contínuas que, quando rebatidas pelos veículos, mudam de frequência. Essa diferença de aumento ou diminuição das frequências permite aferir a velocidade e outros fatores. "Laços" virtuais servem de baliza para a medição.
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O doppler permite identificar a velocidade à longa distância, podendo chegar a 100 metros antes ou depois do aparelho. Ou seja, não tem como dar o ‘migué’ de diminuir a velocidade em cima do radar para acelerar logo depois de passar pelo aparelho. É como se fosse um laço virtual. A cobertura chega a quatro faixas, sem espaço para alguém desviar delas.
Além da velocidade acima da máxima permitida, esse tipo de aparelho indica se o veículo está parado sobre a faixa de travessia de pedestres, avanço de sinal vermelho, andar na contramão e conversão proibida. Sem falar que conseguem detectar ainda o número de pessoas no modelo e infrações como o uso de celular.
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E tem a vantagem de não precisar destruir o pavimento para ser instalado ou gerar obstruções de trânsito para manutenção. Por isso mesmo, os radares do tipo doppler são chamados de não intrusivos.
O nome de batismo é uma homenagem a Christian Andreas Doppler, físico austríaco que descobriu, ainda no século XIX, o efeito, descoberta compartilhada com o também físico Hippolyte Fizeau.
A instalação deste tipo de radar em São Paulo está sendo implementada e irá até o início do ano que vem para ter todos em operação. Na capital paulista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há sete radares do tipo em ação, não mais em período de testes.
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