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Sem 'migué': como funciona novo radar doppler que chegou a SP

Nova fiscalização já está em ação na Capital paulista e não dá margem para diminuir a velocidade do carro em cima do radar

Da Reportagem

Publicado em 14/05/2024 às 16:11

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Novo radar doppler não permite que motorista diminua a velocidade próximo ao ponto de fiscalização / Divulgação

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Um novo tipo de radar está sendo adotado rapidamente pelas cidades do País. O tipo doppler é uma medição conhecida em outros setores há décadas, mas agora está sendo usada para fiscalizar os mais abusados no trânsito.

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O funcionamento é simples: o aparelho emite ondas eletromagnéticas contínuas que, quando rebatidas pelos veículos, mudam de frequência. Essa diferença de aumento ou diminuição das frequências permite aferir a velocidade e outros fatores. "Laços" virtuais servem de baliza para a medição.

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O doppler permite identificar a velocidade à longa distância, podendo chegar a 100 metros antes ou depois do aparelho. Ou seja, não tem como dar o ‘migué’ de diminuir a velocidade em cima do radar para acelerar logo depois de passar pelo aparelho. É como se fosse um laço virtual. A cobertura chega a quatro faixas, sem espaço para alguém desviar delas.

Além da velocidade acima da máxima permitida, esse tipo de aparelho indica se o veículo está parado sobre a faixa de travessia de pedestres, avanço de sinal vermelho, andar na contramão e conversão proibida. Sem falar que conseguem detectar ainda o número de pessoas no modelo e infrações como o uso de celular.

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E tem a vantagem de não precisar destruir o pavimento para ser instalado ou gerar obstruções de trânsito para manutenção. Por isso mesmo, os radares do tipo doppler são chamados de não intrusivos.

O nome de batismo é uma homenagem a Christian Andreas Doppler, físico austríaco que descobriu, ainda no século XIX, o efeito, descoberta compartilhada com o também físico Hippolyte Fizeau.

A instalação deste tipo de radar em São Paulo está sendo implementada e irá até o início do ano que vem para ter todos em operação. Na capital paulista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há sete radares do tipo em ação, não mais em período de testes.

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