Esses objetos são formados a partir da explosão de supernovas / Dennis Ariel/Pexels
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Vagando pela Via Láctea, a cerca de 5 mil anos-luz da Terra, um buraco negro solitário tem causado preocupação na comunidade científica. Segundo os pesquisadores, sua massa pode ser aproximadamente sete vezes maior que a do Sol, tornando-o extremamente compacto.
Descoberto por cientistas da ESA (Agência Espacial Europeia), o fenômeno se destaca por não estar acompanhado de nenhum corpo estelar, algo raro para objetos dessa magnitude.
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Por não emitirem luz, os buracos negros são extremamente difíceis de detectar diretamente. Eles só podem ser identificados por meio dos efeitos gravitacionais que exercem sobre a luz ou sobre o movimento de corpos celestes ao seu redor.
Esses objetos são formados a partir da explosão de supernovas e se caracterizam por uma curvatura do espaço-tempo tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar de seu horizonte de eventos.
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Em 2011, o Telescópio Espacial Hubble registrou alterações incomuns no brilho e na posição de uma estrela invisível, um fenômeno atribuído à lente gravitacional causada por uma massa invisível e extremamente compacta.
Esse efeito é conhecido como microlente gravitacional, quando a luz de uma estrela distante é curvada e amplificada ao passar próxima de um objeto massivo, como um buraco negro.
O monitoramento realizado por uma equipe internacional de pesquisadores indicou que esse desvio é provavelmente causado por um buraco negro solitário.
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Em 2021, imagens de satélite do Google Maps despertaram a curiosidade e o espanto de internautas ao mostrarem o que parecia ser um enorme buraco negro no meio do Oceano Pacífico.
A imagem, que exibia uma mancha escura e sem formato definido, rapidamente se espalhou por fóruns da internet, levando a diversas especulações sobre sua origem.
O Diário do Litoral abordou o assunto em uma matéria.
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