Refrigerantes são fontes de calorias vazias e não oferecem nutrientes essenciais à saúde / Unsplash
Continua depois da publicidade
Na quinta-feira (12), o Senado Federal aprovou o texto da reforma do 'imposto do pecado', que prevê a taxação de itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Porém, as bebidas açucaradas foram retiradas da lista, o que gerou repercussão nas redes sociais.
Organizações da sociedade civil criticaram a exclusão. O Conselho Federal de Nutrição, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica e a ONG ACT Promoção da Saúde alegaram que essa exclusão seria um grande retrocesso para a população.
O principal argumento é de que já foi provado que o consumo exagerado de refrigerantes e outras bebidas açucaradas aumenta o risco de doenças como obesidade e diabetes tipo 2.
Continua depois da publicidade
Na última terça-feira (17), Reginaldo Lopes, relator do projeto de regulamentação da reforma, voltou a incluir refrigerantes e afins no imposto.
Um dos principais problemas desses produtos é a quantidade de açúcar. Esses refrigerantes são fontes de calorias vazias e não oferecem nutrientes essenciais à saúde.
Continua depois da publicidade
A Organização Mundial de Saúde aponta que o limite de açúcar diário não deve ultrapassar 10% de calorias. Em uma dieta padrão de 2000 calorias, a quantidade máxima seria de 50 gramas por dia (10 colheres de chá).
Esse valor é facilmente ultrapassado ao tomar apenas uma lata de certos refrigerantes.
1º: Guaraná Jesus: 42 g
2º: Coca-Cola /Schweppes /Fanta Maracujá: 37 g
3º: Sprite Original: 36 g
4º: Fanta Laranja /Sprite Sabor Limão /Fanta Guaraná: 35 g
5º: Dolly Guaraná: 34 g
6º: Guaraná Antártica: 26 g
7º: Itubaína: 25 g
8º: Pepsi Cola: 24,15 g*
9º: Guaraná Kuat: 23 g
10º: Sukita Uva e Maçã: 21 g
11º: Sukita Laranja: 17 g /Soda Limonada: 17 g
12º: Fanta Uva: 19,95 g
Continua depois da publicidade