Pirâmides de proteção estão sendo instaladas para evitar furto e vandalismo em radares / Divulgação
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Quem trafega pelas avenidas e rodovias do Brasil, como a Marginal Tietê em São Paulo, tem notado uma novidade: mini pirâmides metálicas acopladas a radares de trânsito. Apesar da aparência inusitada, esses apêndices chamativos têm uma função importante — e não envolvem novos tipos de fiscalização eletrônica.
Essas estruturas, conhecidas como "radar pirâmide" ou "chapéu chinês", foram desenvolvidas para proteger equipamentos contra furtos. De acordo com a Fotovoltec, empresa fabricante de postes e estruturas para eletrônicos, a pirâmide metálica visa dificultar o acesso não autorizado a componentes valiosos, como máquinas, circuitos e painéis solares, evitando prejuízos que podem ser altos.
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O modelo em formato piramidal, que não possui fundo, permite que operadores autorizados destravem uma fechadura lateral para realizar a manutenção necessária. Após o serviço, a estrutura é fechada e trancada novamente, garantindo a proteção contínua dos dispositivos.
Outro modelo, formado por tiras metálicas dispostas como pétalas voltadas para baixo, cumpre a mesma função de segurança. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), esse segundo formato é chamado de "chapéu chinês" e, atualmente, está em fase de testes na Marginal Tietê. A escolha dos pontos para instalação leva em conta a alta incidência de furtos na região.
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Apesar da aparência curiosa e da dúvida entre motoristas, os novos acessórios não alteram a função dos radares, que continuam operando normalmente para fiscalizar a velocidade e garantir a segurança no trânsito.