Exagero no uso de smartphones pode causar dificuldades no trabalho, na escola e nas relações sociais / Pexels
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Você já colocou a mão no bolso quantas vezes para conferir onde está o celular? O seu smartphone é o primeiro que te vê ao acordar? O diagnóstico é simples: nomofobia, medo irracional de ficar sem o celular ou de não conseguir usá-lo.
Este sentimento gerado em uma era cada vez mais tecnológica cresce, sobretudo, entre as crianças. A dependência de um aparelho telefônico para conferir o feed da rede social preferida pode causar ansiedade, irritabilidade e prejuízos de convivência e sociabilidade.
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Especialistas explicam que o uso do celular libera dopamina, neurotransmissor relacionado ao prazer e bem-estar. No entanto, esta sensação positiva pode se tornar um problema quando ocorre com muita frequência, gerando dependência emocional.
Com crianças e adolescentes, o desafio é maior. O cérebro ainda está em desenvolvimento e os jovens não possuem habilidades como controle dos impulsos e pensamento futuro. Por este motivo, os celulares foram proibidos de serem usados em ambiente escolar.
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Assim como qualquer vício, a nomofobia também gera prejuízos. O exagero no uso de smartphones pode causar dificuldades no trabalho, na escola e nas relações sociais. Esta dependência pode também reduzir amizades, o sono, prejudicar relacionamentos, gerar prejuízos no rendimento escolar, acadêmico ou no trabalho.
É possível manter o equilíbrio no uso do smartphone e das redes sociais tendo consciência de que uma mudança precisa ser feita. Adotar um estilo de vida mais equilibrado, focado em interações sociais reais e atividades externas podem ajudar a não transformar a facilidade do celular em dependência.
Além disso, é importante buscar educação digital para entender os riscos do uso exagerado de smartphones e redes sociais, cobrar a responsabilidade das empresas de tecnologia em relação ao uso das nossas informações e proporcionar aos filhos um diálogo franco e transparente, para que tenham a proximidade necessária.
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