Os guaranis, que habitavam as margens desses rios, foram os responsáveis por nomear a área / Nair Bueno/DL
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A cidade de Mongaguá, situada no litoral de São Paulo, carrega um nome de origem indígena que reflete sua forte ligação com o ambiente natural. "Mongaguá" é uma palavra do idioma guarani, significando “água pegajosa”, uma referência às características dos rios Mongaguá e Aguapéu, que banham a região e eram essenciais para os povos indígenas que ali viviam.
Os guaranis, que habitavam as margens desses rios, foram os responsáveis por nomear a área. A presença constante da água e a natureza do solo da região, com sua umidade e viscosidade, foram elementos marcantes para os indígenas, inspirando o nome que persiste até hoje.
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A história da fundação de Mongaguá está conectada às expedições lideradas por Martim Afonso de Souza no século XVI. Em suas viagens pelo litoral paulista, os emissários de Martim Afonso faziam paradas estratégicas em Mongaguá para descansar. Aos poucos, a região começou a atrair moradores fixos, formando uma pequena comunidade que, com o tempo, se consolidou em uma cidade.
O desenvolvimento de Mongaguá foi gradual, acompanhando o crescimento da região e o aumento da ocupação da área, até que se tornou um município independente. Hoje, Mongaguá preserva em seu nome e em sua história uma herança indígena e um vínculo com as expedições coloniais que marcaram o início da urbanização do local.
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O município de Mongaguá se estende por 143,205 km² e conta com 64.519 habitantes, de acordo com o levantamento do IBGE. Houve um aumento de 0,37% em comparação com o último Censo, que foi em 2010.
O principal acesso a Mongaguá se dá pela rodovia SP-55 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega).
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