Santo é celebrado nacionalmente / Arquidiocese de Juiz de Fora/Divulgação
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Esta quinta-feira (13), é celebrado o dia de Santo Antônio. Em Santos, a famosa tradição de entrega de pães abençoados e a venda de bolos com medalhas acontece na Igreja do Embaré. Mas você sabe a história de Fernando Antônio de Bulhões? O Diário do Litoral te conta.
Nascido em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195, ele era filho de uma família rica e nobre do país europeu. O homem que viraria um santo era o único herdeiro de Martinho de Bulhões, oficial da força bélica lusitana.
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Na infância, onde estudou nos cônegos da Catedral de Lisboa, Antônio tinha uma personalidade voltada aos livros e ficava mais retraído.
Com 19 anos, se tornou membro do Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, decisão duramente criticada por seu pai. No local, que contava com uma vasta gama de exemplares, conseguiu ampliar seu conhecimento. Sua estadia seria por apenas dois anos e logo após ele seria transferido para Coimbra.
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Em um dos maiores centros de estudos da Europa, ele foi ordenado sacerdote por conta da sua grande capacidade de pregação e o seu enorme conhecimento. Foi também em Coimbra que ele se tornou Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis e adotando a forma radical de seguir o evangelho.
Após uma viagem que terminou na Itália erroneamente, Santo Antônio conheceu São Francisco de Assis, no evento conhecido como Capítulo das Esteiras, onde foi fortemente influenciado no caminho até Deus.
Santo Antônio é o grande protetor dos casamentos, das coisas perdidas, protetor dos pobres e dos milagres. Durante suas pregações realizadas em praças e igrejas, muitos enfermos, como surdos e coxos, eram curados.
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Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com apenas 36 anos. No momento de sua morte, ele fez questão de mostrar sua ligação com Deus e disse: “ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. Estou vendo o meu Senhor”. Logo após, ele faleceu.
Apenas depois de onze meses, Antônio foi oficialmente beatificado e canonizado. O evento foi realizado pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232.
Em 1934 foi declarado oficialmente Padroeiro de Portugal, e 12 anos depois, em 1946, foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.
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